O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, exortou os açorianos à “participação responsável e lúcida, exercida em liberdade” nos três actos eleitorais agendados para 2024.
“Todos seremos chamados a contribuir para a definição política do nosso futuro colectivo, como açorianos, como portugueses e como europeus. Ninguém se devia abster porque todos têm o direito e o dever de participar. Porque todos precisamos uns dos outros”, afirmou o líder do Executivo açoriano na mensagem de Natal dirigida aos açorianos na Região e na diáspora.
Segundo o Presidente do Governo, “a cooperação, a estabilidade e a paz são indispensáveis ao progresso e desenvolvimento da nossa terra, do nosso país, da União Europeia e do mundo”.
Referindo-se a 2024 como um “ano de desafios e oportunidades, de participação e de decisão, de responsabilidades e atitudes”, José Manuel Bolieiro recomendou aos açorianos que façam uma “séria auto-avaliação” às “nossas forças e oportunidades” e às “nossas fraquezas e ameaças” para, “com ponderação, estarmos melhor preparados para participar, intervir e decidir”.
“A criação de progresso é muito mais do que um simples objectivo do pensamento. Tem de ser fruto do nosso trabalho colectivo e sustento do desenvolvimento que queremos”, defendeu.
O Presidente do Governo enalteceu o “caminho que fazemos rumo ao futuro dos nossos filhos, combatendo o isolamento, promovendo o nosso desenvolvimento”, apontando como exemplo os “melhores cuidados de saúde para todos” e a “prioridade ao sucesso educativo nos Açores”.
“Agora nos Açores, mais pessoas empregadas geram mais e novas oportunidades, mais estabilidade e mais previsibilidade às famílias açorianas. Agora nos Açores, para uns um envelhecimento digno e com mais qualidade; para outros, um crescimento mais apoiado. Mais famílias juntas nos seus lares, com os seus mais velhos e mais novos”, prosseguiu.
Insistindo na importância da “estabilidade”, José Manuel Bolieiro apelou ainda à “confiança” dos açorianos “nas nossas capacidades colectivas de trabalho”, dirigindo um “abraço amigo a todas as famílias” numa celebração, como a do Natal, que nos incita ao amor ao próximo, à procura do bem comum, à incorporação de valores mais elevados, contra o egoísmo, nas nossas vidas”.