O Secretário do Turismo e Cultura, Dr. Eduardo Jesus, imprimiu à sua governação uma dinâmica que não passa despercebida aos madeirenses que mais o admiram, justamente pelo trabalho que, cada dia, vem realizando em prol do Turismo e da Cultura. As suas intervenções na área do Turismo, concertadas com hoteleiros e operadores turísticos têm proporcionado uma maior afluência de turistas.
Não basta só o clima, as paisagens e a generosidade de uma população, com consciência turística. Dada que a concorrência é cada vez mais agressiva é necessário desenvolver ações promocionais que chamem a atenção para o destino Madeira. É precisamente esse trabalho que o Dr. Eduardo Jesus tem feito, desde que está na Secretaria.
Do que hoje quero falar é da parte cultural que ele tutela e que tem procurado desenvolvê-la ativamente promovendo iniciativas que dão a conhecer artistas locais, desconhecidos de uma grande parte do público. Entre novembro e dezembro, os vários museus da Madeira, apresentaram certames interessantes de artistas madeirenses. Nomes desvendados ao público local que senão fora esta iniciativa de trazê-los à rua sob a orientação do Secretário Eduardo de Jesus ficariam no anonimato.
Exposições que atestam da qualidade dos artistas e de quanto são importantes, para o enriquecimento do panorama artístico, os seus trabalhos. Exposições temáticas que dão a conhecer, em parte os espólios dos Museus.
As ilhas (refiro-me à Madeira e aos Açores) pela sua situação geográfica, pelo seu isolamento, são férteis em talentos que só não se projetam lá fora por falta de um marketing adequado.
Nos dias de hoje, com a ajuda dos canais de comunicação, não é difícil, chegar aos foros internacionais. Os limites geográficos das ilhas não são limitativos, nem ao talento, nem à inteligência.
É preciso entrar nos canais próprios, para as diferentes atividades artísticas. Naturalmente que aí o Ministério da Cultura tem um papel importante a desempenhar, sobretudo no que respeita a uma promoção no país, dos artistas, dos poetas, dos escritores, das diferentes regiões, organizando exposições e conferências, num intercâmbio calendarizado, de forma a permitir que os portugueses conheçam os seus artistas, que não são só aqueles com assento em Lisboa. O país é muito mais vasto…
Para que se tenha uma ideia da ação da Secretaria Regional do Turismo e Cultura elenco o número de acontecimentos de caráter cultural; realizados no espaço de um mês.
A 21 de novembro, no Arquivo Regional, apresentação do livro “Quintas” da coleção: Madeira – Memórias Fotográficas Volume n° 14. Uma obra das Quintas madeirenses, em língua portuguesa e língua inglesa, da segunda metade do século XIX até 1960.
No dia 5 de dezembro exposição temporária: “Presépios do Universo” no “Universo de Memórias João Carlos Abreu” — excelente!
No dia 13 de dezembro no Museu Etnográfico da Madeira: “Iguarias da Festa”, uma exposição interessante que retrata tradições da Festa madeirense.
A 19 de dezembro, no Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicente a exposição: “Foto Figueiras – Reminiscências de Outrora”. No mesmo dia, uma hora e meia antes, abriu a exposição “Sincronicidade” da artista Cristina Perneta, no Museu de Arte Contemporânea da Madeira, com curadoria de Márcia Sousa.
Pelo que atrás referi os madeirenses têm a possibilidade de até janeiro de visitarem diversas exposições.
No próximo dia 2 de janeiro, na Quinta Magnólia, será apresentado o livro do poeta madeirense, já falecido, Teodoro Correia, “Falam as Coisas Humildes”, da autoria de Georgina Correia Abreu.
Na pessoa do seu Secretário, felicito a Secretaria de Turismo e Cultura pelo trabalho realizado em 2023 que a projetou, uma vez mais, pela sua dinâmica, com acontecimentos turísticos e culturais que muito ajudaram a tornar mais conhecida, mais movimentada a ativa Região Autónoma da Madeira.
João Carlos Abreu