Na noite de Ano Novo, tradicionalmente, as pessoas saem de casa para comemorar e assistir não só ao fogo-de-artifício, sobretudo na Avenida Marginal de Ponta Delgada, mas também aos já tradicionais bailes de Réveillon, com destaque para o Coliseu Micaelense.
O fogo-de-artifício aconteceu em praticamente todas as sedes de concelho dos Açores e, particularmente, de São Miguel, com realce para Ponta Delgada.
Para a hotelaria de São Miguel e, sobretudo, para a da cidade de Ponta Delgada, a festa de Fim de Ano costuma significar grande ocupação com muitos hotéis, este ano, a estarem quase lotados.
Em Ponta Delgada, a grande maioria dos hotéis esteve cheia, ou perto disso, na noite de passagem de ano. O Correio dos Açores inquiriu hotéis que estão localizados em Ponta Delgada e foi informado que a sua média de ocupação foi de 90% da capacidade. O equilíbrio predomina entre o número de visitantes nacionais e estrangeiros. Segundo conseguimos apurar, a percentagem de reservas de passageiros nacionais ficou perto dos 50%.
Vários hotéis salientaram o aumento do número de reservas dos hóspedes locais, residentes de São Miguel, uma vez que este número correspondia a metade das reservas feitas por hóspedes nacionais. A maioria dos hóspedes que estavam em hotéis de Ponta Delgada que tinham jantar incluído, optaram por este tipo de reserva.
Fora de Ponta Delgada os números descem consideravelmente. A percentagem média de ocupação de hotéis fora da cidade de Ponta Delgada ficou abaixo de 50%. O equilíbrio entre hóspedes nacionais e estrangeiros manteve-se, uma vez que metade das reservas foram de hóspedes nacionais e a outra de hóspedes estrangeiros. A maioria das reservas efectuadas foi sem jantar incluído, mesmo quando este poderia ser adquirido juntamente com a reserva.
Contactada pelo Correio dos Açores, a responsável pela AHRESP, Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, confirmou estes valores em São Miguel, acrescentando que no total da ilha, a média de ocupação foi a esperada para a noite de ano novo (70%). Salientou ainda o facto de alguns estabelecimentos optarem por dar férias aos seus funcionários nesta altura.
A nível de restauração, os números esperados eram bem mais positivos. Nas ilhas de São Miguel, Terceira e Pico a ocupação dos restaurantes era de 100%, salvo uma excepção em Ponta Delgada que, à data do recolhimento da informação por parte da AHRESP, tinha uma ocupação de 90%.
Frederico Figueiredo