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Ouvidores açorianos expressam a razão da sua esperança desejando “que a igreja continue a ser sinal visível de Jesus”

Em 2024 a Diocese de Angra é convidada a “caminhar na Esperança”, uma interpelação deixada pelo Itinerário Pastoral para o biénio de 2023-2025, durante o qual serão desenvolvidos três laboratórios a partir dos quais se vão criar as linhas orientadoras do Programa Pastoral até 2034.
A proposta insere-se nas dinâmicas sinodal e jubilar que a Igreja Universal está a viver, sem deixar de prestar atenção ao diálogo com o mundo e com os problemas concretos da humanidade, em especial com os que marcam a vida nos Açores. “Que a Igreja seja um viveiro de esperança no mundo e que o mundo tenha as cores da alegria e de um novo modo de amar” afirmou ao Sítio Igreja Açores o ouvidor da Lagoa, padre Rui Silva.
“Que possamos ter a alegria de caminhar juntos e ao caminhar juntos conseguirmos ter a alegria da fé na vivência da caridade e a esperança, e aquilo que nos une possa ser maior que o mar que nos separa, levando a esperança sobretudo aos que estão mais longe e vivem momentos atribulados da sua vida, com problemas de saúde, falta de emprego”, refere por seu lado o padre Horácio Dutra, ouvidor das Capelas, na ilha de São Miguel.
Todos os ouvidores foram interpelados a revelar a concretização das razões da esperança cristã na Igreja e no Mundo.
“Cristo é a razão da nossa esperança, mas para mim, a verdadeira razão da esperança para 2024 é acreditarmos na humanidade, torná-la algo de bom”, avançou o padre Marco Sérgio Tavares, ouvidor de Ponta Delgada.
“Jesus é sempre a razão da nossa esperança. Em 2024 desejo que a Igreja e o mundo possam deixar-se invadir pelo seu espírito de contradição, que saibamos escutar Jesus e Nele nos inspirarmos e desinquietarmos para não nos instalarmos. Que saibamos deixar-nos conduzir pela sua sabedoria, feita de ternura e amor, e que nunca nos esqueçamos da sua mensagem. Que nós e o mundo saibamos ser testemunho do seu exemplo. Por isso, espero que a Igreja continue a ser construtora de pontes entre os homens e entre estes e Deus” afirma o ouvidor da Ribeira Grande, padre Vítor Medeiros.
“Espero que a fé ilumine o coração dos governantes para que a paz e o diálogo prevaleçam e as pessoas se encham do amor de Deus” afirmou por seu lado o ouvidor de Vila Franca do Campo, padre José Alfredo Borges. “Que a minha própria esperança não falte porque ela é a ciência da paz e a fonte da alegria. É a maior companhia da viagem da vida; que ela não se esgote para que eu possa contribuir na construção do Reino”, disse ainda. É também em Jesus, que o padre Francisco Rodrigues, ouvidor dos Fenais da Vera Cruz assenta a sua esperança para a Igreja e para o mundo.
“Para encontrarmos a esperança precisamos deste contacto constante com Cristo, que é fonte da esperança. Daí que só poderemos alcançá-la com este encontro que depois também tem de se dar na comunidade; ninguém está sozinho e a esperança alcança-se em comunhão com a comunidade” refere.
Este é também o fio condutor da mensagem de ano novo do ouvidor da ilha de Santa Maria.
“A nossa esperança, para a Igreja e para o mundo, é e será sempre Jesus Cristo. Agora o nosso desejo é que possamos vivê-Lo nas comunidades, nos movimentos, nas associações com mais intensidade, com mais vida e com mais comunhão; que possamos, até, dialogar com aqueles que não comungam a mesma fé ou que se afastaram dela por algum motivo: procuremos o que nos une e não aquilo que nos separa. Que possamos todos, todos, todos, caminhar juntos”, afirma o padre Carlos Espírito Santo.
“A esperança centra-se na capacidade de irmos convertendo o nosso coração e o nosso olhar para conseguirmos olhar para as coisas de acordo com a perspectiva de Deus e não só a nossa. Tal como os Magos, só conseguiremos ir ao encontro de Jesus se tivermos em nós a esperança, uma esperança que não é só por palavras mas por obras” refere, por sua vez, o padre Rúben Pacheco, ouvidor da Graciosa.
“Vivemos tempos difíceis e de crise e neste quadro de perplexidade a pergunta que fazemos é se há lugar para a esperança, com que fundamentos e formulações” salienta Monsenhor José Constância, ouvidor das Flores.
“A luta para viver a esperança na crise, com todo o povo, está para mim na visão cristã que tenho no mundo e que procuro concretizar cada dia”, conclui. Esta é também a preocupação do ouvidor do Pico. “Que a igreja continue a ser sinal visível de Jesus Cristo” num “testemunho de humildade, alegria e fraternidade onde todos, todos, todos tenham espaço, tenham lugar, tenham voz e tenham vida”, afirmou ao Sítio Igreja Açores o padre João António Bettencourt.
“Para o mundo desejo que as guerras terminem e que haja paz e alegria no coração de todos, todos, todos os povos”, destacou.
“Em cada ano as esperanças são sempre novas diante de um mundo de possibilidades. Que neste novo ano saibamos aproveitar essas possibilidades para crescermos como pessoas e como Igreja” referiu por sua vez o padre Moisés Rocha, ouvidor da Praia da Vitória.
“A razão da minha esperança para a Igreja e para o Mundo é Cristo pois é ele que ilumina e pode transformar o coração de cada homem e de cada mulher que a Ele adira livremente e podem ser fermento de uma sociedade que se quer mais justa, humana e fraterna”, salientou o padre Jacob Vasconcelos, ouvidor de Angra.
O ouvidor da Povoação, padre André Resendes, pede aos açorianos que “sejam fortes e corajosos” e confiem em Deus.
“O início do novo ano convida-nos a olhar com alegria para o ano que passou e com esperança para o ano que está a chegar. É um excelente momento para pararmos e olharmos para nós, para os outros e para Deus. Por vezes deixamos de olhar para Deus e colocamo-Lo em segundo plano… e o resultado é uma vida embaraçada, baralhada” afirma. (…)
IA

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