José Manuel Bolieiro afirmou que os Açores passaram “das desculpas à apresentação de bons resultados” nos últimos três anos de governação, tendo assumido a responsabilidade de “prosseguir com o encargo democrático de uma solução de governo para a região, na missão de bem servir os açorianos e todas as nossas ilhas”.O líder da Coligação PSD/CDS/PPM falava num jantar-comício, que juntou cerca de 800 pessoas em Angra do Heroísmo, onde frisou que “esta governação foi levada a cabo por açorianos de fibra, que desejam o melhor para cada uma destas nove ilhas”.“Não nos desviamos deste rumo, pois esse é o ADN deste projecto político e dos seus três partidos”, garantiu.Bolieiro lembrou que, “após 2020, nos Açores, passou-se das desculpas para a apresentação e concretização de bons resultados, assumindo o compromisso desta Coligação, com uma solução de governo para a região. Perante um PS que se mostrou incapaz. Ou sozinho ou a falar mal da alternativa, após ter perdido o poder, numa clara arrogância e mostrando ciúme pelo sucesso desta governação”.“Não estou aqui por causa de um cargo”, adiantou o presidente do PSD/Açores, “mas por uma missão de bem servir os Açores, os açorianos e todas as nossas ilhas. Não buscamos um cargo ou a relevância partidária, assumimos sim um projecto político para higienizar a democracia nos Açores, numa diferença clara em relação ao PS e às suas maiorias absolutas”, referiu.“Não nos focamos nas estatísticas e nas inaugurações. Nós projectamos a criação de um elevador social para todos, nas empresas e nas famílias, no sucesso de cada açoriano”, assegurou José Manuel Bolieiro.E deu como “um bom exemplo disso a importância da mobilidade inter-ilhas, que conseguimos com a Tarifa Açores, uma ideia de amor à nossa terra, para que todos os açorianos conheçam a sua região”.Bolieiro lembrou que, “na altura, Vasco Cordeiro disse que essa era uma medida mal estudada, impossível e ilegal”, pelo que, “hoje podemos dizer que quem não é capaz de criar não pode agora dizer que vai manter as boas medidas. Queremos o original e não quem copia mal”, concretizou.Para o presidente do PSD/Açores, “pode haver a continuidade desta governação reformista ou o regresso ao passado. É essa a escolha que os açorianos vão fazer, e acreditamos que vão escolher da melhor forma”.“A criação de riqueza na Região é indesmentível nestes três anos e não se pode esconder. Na Saúde e na Educação, fizemos bem e vamos continuar a fazer. Quem não fez antes, não tem crédito para prometer agora”, disse.Bolieiro deixou ainda “palavras de apreço e alento a Luís Montenegro, o próximo Primeiro-Ministro de Portugal, um homem competente, diligente e compreensivo da realidade de Portugal e dos portugueses. Solidário com o desenvolvimento do território e do seu povo”, fazendo também um apelo “ao voto na AD a 10 de Março. Por Portugal e por um Governo da República amigo dos Açores”, concluiu.Montenegro destaca trabalho de BolieiroJá o líder nacional do PSD começou por saudar a Coligação “que vai continuar a governar, de forma reforçada, os Açores”, realçando os contributos e o trabalho “de António Ventura e Artur Lima na Terceira”, e simbolizando “o apreço pelo projecto governativo em curso na pessoa de José Manuel Bolieiro, pela forma como tem liderado o PSD na região, mas, sobretudo, pela forma como tem governado os Açores”.“Nestes três anos, José Manuel Bolieiro mostrou que a Coligação PSD/CDS/PPM é uma coligação positiva e o futuro que os açorianos querem para a sua governação. Enquanto Vasco Cordeiro e o PS são o passado que os Açores não querem voltar a ter, e a coligação negativa dos partidos que chumbaram o Orçamento, criando uma crise política na Região”, adiantou.“Serão os açorianos a criar uma maioria estável para essa governação”, reforçou Luís Montenegro, dizendo-se “consciente de que temos de trabalhar muito, mas de que vamos vencer folgadamente as eleições nos Açores e as eleições no país a 10 de março”.O presidente do PSD disse mesmo que, “a nível nacional, o PS oferece hoje serviços públicos com menos qualidade do que quando chegou ao governo. Nos Açores acontece precisamente o contrário, e esses mesmos serviços, como a Saúde ou a Educação não têm nada a ver com a realidade do continente português, tendo melhorado os seus desempenhos com este Governo Regional”.Considerou ainda que “a Autonomia é um serviço às pessoas, às famílias e às empresas, que tem de ser apoiada pelo Estado, reunindo as condições ideais para ser aplicada”, e que, historicamente, “o PSD e o CDS se entendem quando é para resolver problemas, e não quando é para deitar governos abaixo, como vimos com outros partidos, agora, nos Açores”.Artur Lima, líder do CDS-PP/Açores, realçou “a abertura e a coragem de Luís Montenegro para constituir a AD a nível nacional, que nos dará a vitória a 10 de Março”, e localmente destacou “as capacidades políticas e humanas de José Manuel Bolieiro, que vai continuar a ser Presidente do Governo Regional, com a estabilidade de que os açorianos tanto precisam”.