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Vera Santana saiu da restauração e apostou com sucesso no seu próprio negócio

Na Rua Engenheiro Deodato Magalhães, n.º 10, em Ponta Delgada, surge
a Santana Decor, que proporciona uma nova experiência de conforto em casa.

A Santana Decor, no Paim, oferece uma ampla selecção de produtos encantadores para tornar as casas ainda mais acolhedoras, de tapetes a sofás, colchões a cadeirões e muito mais.
No local, Vera Santana uma das sócias deste ramo de negócio, conjuntamente com Patrícia Santana, explica-nos como surgiu a ideia.
Com 40 anos de idade, Vera Santana é natural de São João da Madeira, mas a sua infância foi passada na Freguesia de Seada Carregosa, que guarda muito boas recordações, onde participava num rancho folclórico e em desfolhadas. Para quem não sabe, desfolhadas são trabalhos agrícolas onde se retiram as espigas (ou maçarocas) de milho. Embora possa parecer uma festa, é um trabalho duro e cansativo, tanto para os adultos, homens e mulheres, como para os jovens e as crianças que, por essas aldeias fora, trabalham no campo.
Com 14 anos estudava e trabalhava numa pastelaria e ia para o trabalho de bicicleta. A mãe era empregada de balcão e a nossa entrevistada laborava no fabrico, nascendo assim, do mesmo modo, o gosto pelo atendimento ao público, acabando por desistir dos estudos para começar a ajudar a mãe.
As férias eram passadas em Santarém, em casa da sua avó, no Ribatejo.
Com 17 anos, decidiu aventurar-se noutras andanças, com trabalhos temporários em França e Inglaterra, regressando a Portugal.

Veio de férias e por cá ficou

Em 2006 decide vir passar férias a São Miguel, mas daqui nunca mais saiu.
Curiosamente, a mãe está em França e pretende, um dia também vir para cá morar, ao passo que o pai está na terra de sua majestade.
E porque adorou a ilha, começou a procurar trabalho, acabando por ingressar na Cafetaria Varandas da Avenida, na restauração, que era a sua área desde os seus 14 anos de idade, porque gosta “muito de lidar com o público, de poder falar e conhecer as pessoas. Fiquei encantada pela ilha e disse que é cá que eu vou ficar, estabilizei a minha vida e fui crescendo gradualmente”.
Depois do Varandas da Avenida passa pelo Restaurante o Giro, acabando por aceitar uma proposta de trabalho na Oksofás, que foi onde aprendeu muito, ganhando ao mesmo tempo “esta paixão pela decoração”.
No Oksofás Portugal de Ponta Delgada esteve durante oito anos, mas porque já tinha em mente começar o seu próprio negócio, sai em Fevereiro de 2023 para dar início a uma nova etapa da sua vida. Para tal, encontrou a pessoa certa para ser sua associada, Patrícia Santana, que por mera coincidência tem o mesmo sobrenome, nascendo assim a Santana Decor.

O marketing boca a boca

A Santana Decor vende maioritariamente sofás, colchões, cadeirões e carpetes, mas também alguns candeeiros ou consolas. “Estamos há nove meses abertos, mas aos poucos temos vindo a conhecer mais fornecedores nesta área, para oferecermos mais artigos aos clientes”.
“Daí para cá, o negócio tem decorrido muito bem, as pessoas têm vindo a conhecer a loja, porque uma casa não se faz só num mês e é preciso batalhar e lutar para chegar às pessoas, para o nome e o conceito ficar cada vez mais conhecido”.
Esta empresária releva, que “o marketing boca a boca é sem qualquer tipo de dúvidas a forma mais valiosa de publicidade, assim como as redes sociais e outros meios, como outdoors ou flyers, que são também outras boas ferramentas de marketing”.

“Tudo o que é nacional é bom”

A Santana Decor trabalha com muitos fornecedores nacionais, entre eles, um da Freguesia de Carvalhosa do Município de Paços de Ferreira, sublinhando, que “tudo o que é nacional é bom”, mas também com um fornecedor de Espanha, “de muito boa qualidade, ao nível de conforto e confecção”.
Em termos de perspectivas para o futuro, Vera Santana diz que são as melhores. “Espero que esta loja tenha o sucesso merecido e vou trabalhar para isso”.
Fora das responsabilidades do trabalho, Vera Santana continua a gostar de andar de bicicleta, gosta de conviver, principalmente na hora do jantar e de poder estar com amigos, porque releva poder conviver e de estar com pessoas”.
Acresce referir, que a nossa interlocutora já conhecia a sócia Patrícia Santana há já algum tempo, antes de decidirem avançar neste projecto. “Ela também já tinha a ideia de um dia poder vir a ter o seu próprio negócio. Ela trabalhava num ramo diferente deste, mas decidimos avançar e aqui estamos”, finalizou.
Marco Sousa

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