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Madeira não aceitou a segunda proposta dos Açores para a gestão do atum patudo na próxima safra

O Governo da Madeira não aceitou a segunda proposta dos Açores para a gestão da quota do atum patudo na próxima safra.
Em 2023, esta espécie obteve um rendimento de 4.998.286,73€, o que corresponde a mais de 3 milhões de euros do que em 2019 e mais de 1 milhão do que em 2020.
A proposta da Direcção Regional das Pescas para parecer do Governo da Madeira consistia no aumento do tamanho mínimo de captura para 12kg e na imposição de limites de captura por segmento de frota, durante ao primeiro trimestre do ano, posteriormente é feita uma revisão, onde as embarcações estão limitadas à descarga, por semana, de três vezes a quantidade definida, com interdição de descargas para leilão nas lotas da Região Autónoma dos Açores às Sextas-feiras, Sábados e feriados, sendo do interesse da Região a sua aplicação o mais rápido possível de modo a salvaguardar o preço médio e a continua valorização do pescado.
O Governo dos Açores tem feito uma “ aposta na defesa conjunta dos interesses de ambas as regiões, para uma maior cooperação institucional nas áreas do mar e das pescas, por forma a assumir posições conjuntas, com especial enfoque na gestão das quotas, neste caso, na quota do atum patudo, com o objetivo de gerir da melhor forma possível esta quota, valorizando o pescado e rentabilizando ao longo do ano, assegurando o rendimento dos profissionais e promovendo a gestão equilibrada das capturas.”

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