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Problemas recorrentes no funcionamento das escolas prejudicam comunidade escolar em São Miguel, dizem candidatos do PS

A falta de funcionários e de material e o atraso na transferência de dinheiro está a colocar em causa o funcionamento das escolas na ilha de São Miguel. Na sequência de visitas realizadas a várias escolas da ilha e dos testemunhos de pais e de assistentes educativos, os candidatos do PS pelo círculo eleitoral de São Miguel constatam que este é um problema transversal a toda a ilha que impede que as escolas sejam espaços convidativos a uma aprendizagem realizada em segurança e em igualdade, constaram os candidatos do PS de São Miguel às eleições legislativas regionais de 4 de Fevereiro.
“Infelizmente, as vozes de tristeza e revolta que ouvimos hoje (ontem) denunciam mais uma situação que prejudica o funcionamento das escolas em São Miguel”, assegurou a candidata pelo Partido Socialista pela lista de São Miguel, Lurdes Alfinete.
De acordo com a socialista, “não é possível que os professores, os conselhos executivos e todo o pessoal técnico e educativo esteja a lutar pelo melhor ensino para os nossos alunos e não tenham sequer material de limpeza ou produtos de higiene que garantam o normal funcionamento que se espera em qualquer escola”.
Para a candidata, esta situação é ainda mais grave e “piorou nos últimos dois anos, quando se passou a olhar para a Escola em números, dividindo funcionários por rácio, sem preocupação com as necessidades e particularidades de cada unidade orgânica: umas têm de ter porteiro, outras têm serviço de cantina ou de distribuição de refeições, outras, ainda, acompanham as crianças aos autocarros e estes funcionários são os mesmos que têm que assegurar todo o restante funcionamento, toda a limpeza e a segurança. De um não podemos fazer dois!”.
A par das situações testemunhadas, o atraso e a falta de verbas nas escolas é outra situação recorrente e que nunca se viveu em São Miguel, levando Lurdes Alfinete a questionar: “Como é que uma ecola não consegue assegurar que os alunos mais carenciados, os que beneficiam, porque precisam, da Acção Social Escolar, não tenham material fundamental à sua educação e formação? Estamos a falar de lápis, de canetas, de cadernos. Que ensino estamos a privilegiar e a garantir? Que cidadãos estamos a ajudar a formar?”.
Segundo Lurdes Alfinete, é preciso garantir um pagamento de verbas a tempo e horas, de acordo com as necessidades das escolas e não deixar o problema nas mãos daqueles que não o criaram.
“É tempo de voltar a garantir, em todas as escolas de São Miguel, uma Educação que privilegie a qualidade e em igualdade para cada criança e jovem, num clima propício à sua aprendizagem. Este é o nosso compromisso e esperamos que o próximo dia 4 de Fevereiro traga a mudança de rumo que se impõe e que os micaelenses depositem a sua confiança no PS e na liderança de Vasco Cordeiro”, defendeu Lurdes Alfinete.

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