Edit Template

CHEGA alerta que a Administração Pública está a perder capacidade formativa

O CHEGA esteve ontem reunido com o SINTAP-Açores, na ilha Terceira no âmbito da campanha eleitoral, com quem assumiu o compromisso de reflectir sobre as reivindicações daquele sindicato, enviadas numa carta aberta a todos os partidos políticos que concorrem às eleições legislativas regionais de 4 de Fevereiro. O líder regional do CHEGA, e cabeça-de-lista por São Miguel e pela compensação, José Pacheco, garantiu estar aberto ao diálogo com qualquer sindicato – independentemente da filiação política – para que se consiga dar resposta às reivindicações que ajudem a melhorar a vida dos trabalhadores de cada sector.
“Eu, José Pacheco, enquanto Presidente do CHEGA e único deputado, não me posso comprometer já, porque daqui a dias vamos eleger um grande grupo parlamentar. Aí sim, estas questões serão colocadas em cima da mesa, discutidas, e poderemos assumir algum compromisso”, referiu.
No entanto, José Pacheco reforçou o respeito por todos os funcionários da administração pública, alertando para a necessidade de a Administração Pública ser gerida “como gerimos as boas empresas e, neste momento, há sectores em que temos muita dificuldade em perceber a gestão, de recursos humanos até”.
Acompanhado pelo cabeça-de-lista do CHEGA pela Terceira, Francisco Lima, e por vários elementos das listas do CHEGA aos vários círculos eleitorais, José Pacheco lamentou que a administração pública esteja, há anos, a perder a sua capacidade de formação. “Isto é grave. A própria tecnologia vai avançando e as pessoas têm de ter formação para lidar com estes avanços, penso que é fundamental”, denunciou.
Durante a reunião com o SINTAP, falou-se também de programas ocupacionais, “que felizmente vão acabando, porque estavam a resolver problemas que são permanentes e estavam a resolver da pior forma”, ao não darem dignidade a quem deles dependia. “O CHEGA deu um forte contributo na Região para isso. O bater o pé, o fiscalizar, o exigir, às vezes há quem não perceba, mas o nosso papel é fundamental para se acabar com isto, com estas pessoas que têm programas atrás de programas sem um vínculo permanente para as funções permanentes que fazem. Isto tem de acabar”, destacou.
O CHEGA Açores apresentou ontem o manifesto eleitoral para as próximas eleições legislativas regionais, de 4 de Fevereiro, tendo apresentado medidas concretas para 23 áreas sectoriais, para cada uma das nove ilhas do arquipélago.
Com propostas disruptivas ao nível da economia, agricultura e ambiente, Francisco Lima enunciou, por exemplo, a intenção de fusão de determinadas Secretarias Regionais – como a Secretaria do Ambiente na Secretaria da Agricultura – a redução de tachos políticos, e também privatização da EDA, “que não tem trazido valor para os açorianos”.
O CHEGA pretende também acabar com a subsidiodependência, nomeadamente com o Rendimento Social de Inserção (RSI). “A Coligação diz que cumpriu com os cortes no RSI para agradar ao CHEGA, mas não é verdade. Em 2022 o número de beneficiários do RSI é mais do dobro do que em 2011, com o PS, que é um partido que promove a pobreza para ser assistencialista”, reforçou Francisco Lima.
“É tempo de dizer CHEGA à corrupção, ao compadrio, aos tachos”, advogou Francisco Lima que lembrou que o último Governo de Coligação “quase duplicou os cargos de nomeação política em comparação com o último Governo socialista. Este é um estado de governação de podridão e de decadência”.

Edit Template
Notícias Recentes
Essentia Azorica apresenta óleos essenciaisna AçoresBIO-2024 mediante visitaà destilaria e à plantação biológica
GNR apreendeu 580 quilos de pescado na ilha do Pico
Homem detido na Maia por suspeita de incêndio em edifício
Açores têm feito esforços para “corresponder às expectativas” de quem escolhe a Região para viver, realça Paulo Estêvão
Primeira edição do ‘Azores Comedy Fest’ leva o melhor da comédia regional ao Teatro Angrense
Notícia Anterior
Proxima Notícia
Copyright 2023 Correio dos Açores