A celebração do quinto Domingo da Palavra de Deus, instituído pelo Papa Francisco em 30 de Setembro de 2019, decorrerá no próximo Domingo, 21 de Janeiro.
O lema desta edição foi tirado do Evangelho de João: “Permanecei na minha Palavra” (Jo 8,31). Amanhã, dia 21 de Janeiro, às 9h30 hora italiana, (07h30 hora dos Açores), o Papa presidirá à celebração eucarística na Basílica de São Pedro e, em seguida, com o objectivo de reavivar a responsabilidade que os fiéis têm no conhecimento da Sagrada Escritura, presenteará os participantes da Missa com o Evangelho de Marcos, o evangelista do ano litúrgico.
No Domingo da Palavra de Deus, espera-se que o Papa estabeleça oficialmente o Ano da Oração, em preparação para o Jubileu de 2025.
Depois de promover a reflexão sobre os documentos e o estudo dos frutos do Concílio Vaticano II em 2023, por vontade do Papa Francisco, 2024 será dedicado, nas dioceses do mundo, a redescobrir a centralidade da oração.
” A Palavra de Deus é como que água que corre por dois canais [DV 9]. Um desses canais é a Bíblia, mas a Tradição também é a Palavra de Deus – Palavra de Deus transmitida de viva-voz. É aquilo que todos nós recebemos na Igreja e que foi acreditado sempre por todos.
Por isso, a minha primeira indicação é – conheça bem a fé da Igreja” escreve Afonso Silveira, do Departamento de Liturgia da ilha Terceira, fazendo um apelo directo a sacerdotes, agentes de pastoral e sobretudo aos leitores e à famílias para que sejam verdadeiramente interpretes da Palavra de Deus, através do estudo e da oração.
O seminarista deixa ainda um pedido especial a pais e avós: “Tem-se perdido um costume tão simples e saudável, mesmo em boas famílias católicas. Conte histórias bíblicas aos seus filhos e netos, à noite antes de se deitarem”.
“Não se detenha em pormenores “se aconteceu ou não aconteceu”. Deixe que os pequenos se apaixonem pela força que transpira de cada página da grande História de Amor que é a Bíblia,” refere.
“Compre uma boa bíblia ilustrada, seja para ajudar a falar-lhes, seja para que eles mesmos leiam quando começarem a aprender. Será um contacto importante que vai facilitar muitíssimo o apostolado dos catequistas.,” refere.
“Além disso, as imagens que eles virem na infância vão gravar a sua percepção por muito tempo” salienta.