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Convocatórias das Assembleias da AFPD restritas

As convocatórias para as Assembleias Gerais da Associação de Futebol de Ponta Delgada têm sido dirigidas estritamente aos clubes filiados. É um procedimento que vem de há quase 20 anos. Não são publicadas em comunicado oficial, como são-no as restantes actividades do organismo. Não são enviadas para os sócios de mérito e honorários como determinam os estatutos.
Por mais de uma vez critiquei este secretismo, mas repete-se anualmente.
Na próxima quarta feira está marcada uma assembleia que prevê alterar 14 artigos dos estatutos que tiveram a última actualização há 6 anos. Desconheço o que está para ser substituído/actualizado. Como sócio de mérito há perto de 40 anos tenho o direito de ter conhecimento.
Os estatutos, muitas das vezes ignorados, são o caminho para o funcionamento das instituições. O que for aprovado terá de ser posto em prática. A maioria dos dirigentes dos clubes está dissociada da vida associativa. É-lhe indiferente o que se propõe. Quando são assuntos desta jaez primam pela ausência. Mais tarde queixam-se!
Não posso alongar-me sobre o que pretende a direcção em exercício para rever 14 artigos ou alíneas dos artigos. Quando estas alterações surgem em vésperas de eleições requerem um estudo aprofundado e, eventualmente, proposta de outra(s) redação(ções).
Como Robert Câmara tem pautado a actividade pela transparência, estou certo que serão mudanças que vão ao encontro da modernidade também exigida às Associações. Agora, para a transparência ter o carimbo da confiança, tem de dar instruções aos serviços que o conhecimento das convocatórias tem de estender-se ao que os estatutos determinam. De certeza absoluta que dos 7 sócios honorários ainda vivos e dos 4 sócios de mérito elegíveis apenas o José Silva tem interesse. Todavia, os que continuam por este mundo têm o dever estatutário de receberem as convocatórias e de terem conhecimento das propostas de alteração. É o meu dever cívico.
CLUBE K: No final de Novembro escrevi um artigo questionando o que se passava com a equipa feminina do Clube Kairós, tal a decepcionante carreira na primeira fase, realizada desde há três anos numa única volta.
Confirmou-se o que se previa. Os resultados foram de tal forma negativos que o Clube K está a jogar para não descer à Segunda Divisão nacional, o que acontece pela terceira vez em 13 participações na Primeira Divisão. A qualidade das jogadoras, agravadas com lesões, proporcionaram o inesperado nono lugar com apenas 4 vitórias e 9 derrotas (4 por 0-3; 4 por 1-3 e uma por 2-3).
Entre o final da primeira fase e a disputa da fase de manutenção, que, devido à redução do número de equipas de 14 para 12 fará com que baixem mais clubes, a direcção do Clube K arrepiou caminho e reformulou o plantel. Saíram atletas e entraram 4 jogadoras: as argentinas Maria Corbalan e Maria Onofri, a finlandesa Hikka Hujanen e a israelita Shirel Ganah. Com a nipónica Harima Wakama já na equipa desde Novembro, o grupo ficou muito mais forte. A confirmação veio com o triunfo no campo do Castêlo da Maia, por 3-1, com parciais que revelam uma supremacia que transmite a garantia de que o Clube K irá continuar no lugar que tem merecido.
O treinador João Carronha já dispôs de 13 atletas, quando na parte final da fase anterior apresentou entre 8 e 9 atletas.
A prova tem 10 jogos e termina a 17 de Março. Além da permanência os quatro primeiros têm direito jogarem os “play offs” da Taça Federação.

José Silva

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