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Baldios Ideológicos VsChafurdices Mediáticas

A que se vá juntando uma alegada procuradoria judicial.
Juntos com os inimigos da Democracia. Autocratas e seus aliados populistas.
Ganham terreno. Saem fortalecidos. Com as suas soluções simplistas para problemas complexos.
Bem enquadrados pela desordem, pelo ressentimento e pelo medo.
Democracia que não precisa de adjectivos para se afirmar.
Como o melhor sistema da Polis. De há milénios. Ainda não surgiu nenhum melhor.
O ano de 2024 irá ser crucial. Eleições na Russia, com resultado já conhecido. Putin vencedor.
Nos Estados Unidos, Bíden versus Trump.
Democracia ainda existe. Contudo se o amigo do Czar Russo ganhar, teremos um futuro incerto e imprevisível.
Trump promete acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas.
Igualmente já vem afirmando que pretende desmantelar a Nato.
O mundo dos dias que correm volta a estar confrontado com acontecimentos tenebrosos.
Que ensombraram a Humanidade nos anos vinte e trinta do século passado.
Com raízes na Europa. Conflito “quase” apocalíptico. Que a História denominou de “ A Grande Guerra”.
Terminada, os líderes da época reunidos na “Sociedade das Nações”, afirmavam, peremptórios ser a última.
Só estiveram de esperar apenas duas décadas para que igual hecatombe se viesse a repetir.
Estava-se perante a 2ª guerra mundial, com origens novamente na Europa, mas de proporções globais ainda maiores e com consequências catastróficas jamais existentes.
No passado dia 10 de Dezembro de 2023 voltou a comemorara-se o Dia dos Direitos Humanos, instituído pela ONU.
Nunca foram tão desrespeitados como na actualidade. Jamais as resoluções da ONU foram incumpridas, como no presente.
A agravar toda a situação, nunca as notícias falsas, informação manipulada ou rumores infundados, estiveram tão disseminados nalguma comunicação social, mais preocupada em capturar audiências em vez de relatar a verdade.
A chafurdice mediática conta com aliados fidedignos. Os baldios ideológicos aí estão, gratos.
A desinformação, a confusão política decorrente, promovendo a polarização, só vem potenciar vitórias eleitorais dos extremistas de direita que na Europa se preparam para retumbantes ganhos eleitorais.
Alguém interrogava-se, descrente dos princípios da confiança e da esperança que desde sempre acalentava. Angustiado! Desabafava.
Que Europa é esta?
Que gente estão a formar as Academias por essa Europa fora?
É que na primeira metade do passado século, apanhava-se, com um seminarista da Geórgia.
Vamos lá, ainda teve o bom senso de dizer que sim ao Winston.
Com um primeiro – cabo de comunicações, austríaco de nascimento.
Um professor primário, italiano…
Dois populistas com discursos inflamados.
Qualquer semelhança com os seus discípulos de hoje não é mera coincidência.
Depois lá foram aparecendo uns cavalheiros mais letrados seduzidos pelo que a moda ditava.
Na Pátria Lusa o beirão António.
Aqui ao lado um general galego…
Enfim…lá apareceu pelas Américas, embora debilitado, um aliado com visão, que com o homem do charuto, conseguiu por tino nesta gente…
E agora, por um lado, não há dinheiro, por outro há que trabalhar mais.
Malandros. Pendentes de subsídios. São “os outros”. Os maus.
Caraíbas. Férias. Paraísos. Corruptos? Falácia! Somos “nós” cidadãos de “bem”. Impolutos!
Verborreia e gesticula colérico o “tal” populista.
No fim há sempre uns tipos que vão para banqueiros ou para CEO das grandes Empresas.
Porque são estas que irão tirar o povo da miséria. São elas que investem e criam empregos.
Brada, com fiel convicção, um novo liberal.
De política, nem sequer ouvir falar, foi a culpada disto tudo. Corruptos! Vergonha!
Vitupera um nacionalista pragmático.
Que falta fazem Platão, Aristóteles…com a sua Polis. Bem Comum…
Ironia! Eram do sul e gregos…
Discorre um social – democrata.
O poder do dinheiro é mais forte que os Guterres e os Franciscos deste planeta.
Haverá sempre um Trump e um Putin e a China com a sua sabedoria milenar…
Nem tudo está perdido…
Ainda restam uns lugares para Marte.
Os Açores com todo o mar imenso envolvente continuam na cauda, não só de Portugal como da Europa, no que aos principais indicadores de desenvolvimento diz respeito, nomeadamente das desigualdades e da pobreza.
Continua com a sombra centralizadora do Terreiro do Paço a condicionar decisões e objectivos dos seus políticos.
Até quando?
Há que repensar o futuro da Açorianidade!
Conjugando a verificação das realidades com o pensar das soluções.
Do sentir o pulsar das populações com o querer alcançar objectivos.
Do pretender concretizar e monitorizar resultados.
Desejável seria que até ao dia 4 de Fevereiro, quando os Açoreanos irão escolher os seus representantes no Parlamento, estes temas fossem nucleares na disputa eleitoral entre as diversas forças partidárias.
Desideratos só alcançáveis, rejeitando baldios ideológicos, repugnando chafurdices comunicacionais e egos pessoais.

António Benjamim
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