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Bolieiro pede uma maioria estável e afirma que “não é tempo de experiências”

O Presidente José Manuel Bolieiro pediu Quinta-feira uma “maioria estável” para a Coligação PSD/CDS/PPM nas eleições regionais de 4 de Fevereiro para “continuar um trabalho que tornou os Açores melhores”, alertando que “não é tempo de experiências”.
O líder da Coligação PSD/CDS/PPM falava em Santa Cruz das Flores, onde disse que “é importante fazer uma opção de voto útil”, dando o exemplo da ilha das Flores, que “tem um círculo eleitoral de três mandatos, que em 2020 se dividiram por três forças políticas”.
“Hoje, duas [dessas forças políticas] tornaram-se numa só, pelo que é preciso um resultado de dois mandatos para a Coligação, que é decisivo para a estratégia deste projecto”.
“Não é tempo de experiências nem de riscos, é tempo de garantir uma governação dos tempos actuais, em que vivemos oportunidades únicas”, mesmo se “combatendo as crises global e europeia”, referiu, na sessão de apresentação dos candidatos pelas Flores.
“A dispersão dos votos é diminuir a forma de um projecto que melhorou as Flores”, alertou, explicando que “não podemos espalhar votos, mas sim reuni-los, para dar força a uma Coligação com obra feita”.
“Esta é uma Coligação em função do interesse dos Açores”, afirmou Bolieiro, salientando “a coerência dos três partidos [PSD, CDS e PPM] e respectivos líderes, na doutrina e na ideologia, na postura social, num projecto político integral e motivado”.
Face a isso, “temos uma oposição sem maturidade para garantir a estabilidade dos mandatos. E que quer agora regressar ao poder, para levar a cabo o que nós criamos, mesmo se o que fez foi impedir a continuidade do bom trabalho deste Governo”, lembrou.
“Falta-lhes [ao PS] a credibilidade e a competência de saber fazer, porque agora apenas mostram que sabem dizer”, mesmo perante “um Governo com apenas dois anos e meio de Orçamento próprio, e que tanto fez em tão pouco tempo”, reforçou o líder da Coligação PSD/CDS/PPM.
“Quem não fez, não é a melhor pessoa para prometer que vai fazer”, disse sobre as declarações recentes de Vasco Cordeiro, uma vez que “as ideias boas que têm são as nossas, as novas ideias que apresentam, não prestam”.
Para Bolieiro, a Carta de Investimentos Estratégicos, anunciada pelo PS, “não é mais que a velha Carta das Obras Públicas, mas com outro nome, e que deu os resultados que deu, tendo sido um verdadeiro falhanço”.
E sobre outra proposta socialista, para pagar “a tempo e horas aos empresários”, recordou que “o Governo PS tinha um prazo médio de pagamento de 156 dias. Este Governo tem actualmente um prazo médio de pagamentos mais rápido, apesar da pesada herança que recebemos. Aliás, eles mesmos [socialistas], com a sua própria herança, pagaram sempre mais tarde”, reiterou.
O líder da Coligação PSD/CDS/PPM vincou que “só o sector da Saúde tinha uma dívida a fornecedores de 150 milhões de euros. E queríamos transformar a dívida comercial em dívida financeira, mas o Governo da República não colaborou, como estava prometido. Não é culpa desta Coligação, é culpa socialista”, disse.
José Manuel Bolieiro lembrou ainda “a qualidade da lista da Coligação PSD/CDS/PPM”, pois são cidadãos “que não estão agarrados à defesa partidária, nem sequer da Coligação, mas que concorrem sim pela defesa das Flores”.
Já o cabeça de lista Bruno Belo declarou “orgulho” por encabeçar uma lista de candidatos “disponíveis para as pessoas e que, em conjunto e com lealdade, colocam as Flores e os Açores em primeiro lugar”.
“É um conjunto de pessoas que saberá responder aos florentinos na próxima legislatura”, depois de umas eleições “com uma importância especial, a de garantir estabilidade política nesses quatro anos. A estabilidade que faltou agora, impedindo o avanço das iniciativas do Orçamento da Coligação para 2024”, frisou.
“Entre elas estão a ampliação da Unidade de Saúde, com a instalação de um equipamento de TAC, a reinstalação da Fisioterapia, ou mesmo a valorização das carreiras da Administração Pública, que não avançaram porque o Orçamento não foi aprovado”.
Bruno Belo destacou, no entanto, a reconstrução do Porto Comercial das Flores, “a maior obra de sempre nesta ilha, e uma das maiores dos Açores”, lembrando a falta de compromisso do Governo da República.
“O Governo da República já falhou com um total de 40 milhões para as obras e arranque dessa reconstrução. Enquanto o processo de toda a obra, no valor total de 172 milhões de euros, vai seguindo”, devido ao esforço do Governo da Coligação PSD/CDS/PPM.
O candidato social-democrata criticou o anterior governo da Região “por não ter feito com que a República honrasse esse compromisso”, elogiando o Governo liderado por José Manuel Bolieiro, “que tanto já tanto pelos Açores”.
“Este Governo da Coligação PSD/CDS/PPM é que fez mesmo a diferença”, avançou. A lista da Coligação PSD/CDS/PPM pelas Flores é encabeçada por Bruno Belo, seguindo-se Gustavo Alves.

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