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Vasco Cordeiro garante que professores dos Açores não perderão direitos com um Governo Regional do Partido Socialista

Vasco Cordeiro garantiu, ontem, que o Governo Regional do PS que vier a emergir das eleições do próximo dia 4 de Fevereiro “honrará os compromissos que a Região tem assumido relativamente aos professores”, assim como “em relação a outras áreas”, assegurando que “ninguém irá perder nenhum direito”.
O candidato do PS a Presidente do Governo Regional falava após reunir com o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA), em Ponta Delgada.
Vasco Cordeiro frisou que “não há razão absolutamente nenhuma para uma certa campanha de medo que se está a desenvolver, dizendo aos professores que perderão aquilo que têm direito pelo facto de haver um Governo Regional do PS”.
“Isso não é verdade, é importante desmenti-lo e dizer de forma muito clara, que o Governo Regional do PS honrará os compromissos que foram assumidos por este Governo e ninguém perderá nenhum direito com o Governo Regional do PS”, sublinhou.
Numa reunião em que foram abordados aspectos relativos à estabilidade do pessoal docente e à falta de professores nas escolas dos Açores, Vasco Cordeiro reiterou que o objectivo “fundamental” do PS em matéria de Educação é o “sucesso do aluno”, o que passa também, naturalmente, pela “valorização da carreira do professor, como é o caso da recuperação do tempo de serviço”.
Vasco Cordeiro recordou os seus compromissos eleitorais, expressos no programa eleitoral do PS, que “relevam” para os professores, como “a questão dos quadros de ilha, a falta de habitações para acomodar professores em algumas ilhas ou a instabilidade do corpo docente” e “os incentivos à fixação de professores, que é uma matéria que ainda não está regulamentada e que nós queremos abordar”.
O socialista defendeu “melhorias”, igualmente, em termos da carga burocrática que é exigida aos professores.
O candidato do PS a Presidente do Governo Regional defendeu uma “abordagem integrada ao sucesso escolar”, como era o caso do PROSUCESSO (programa de sucesso escolar interrompido pelo Governo da Coligação PSD/CDS/PPM), uma vez que os últimos dados estatísticos dizem que “os Açores estão a ficar para trás em termos de abandono escolar”.

Agilizar sistema de incentivos
ao investimento privado

Vasco Cordeiro assumira na Quinta-feira perante a Câmara do Comércio e indústria de Ponta Delgada, o compromisso de agilizar o sistema de incentivos ao investimento privado.
O socialista criticou a “má decisão” do actual Governo Regional da coligação PSD/CDS/PPM de extinguir o Sistema de Incentivos ao Investimento Privado (COMPETIR+) em 2021, que “apenas teve substituto (CONSTRUIR 2030) em meados do ano passado”, considerando que a “atenção, a agilidade e a desburocratização são essenciais para a nossa economia”.
Vasco Cordeiro frisou, ao nível dos fundos comunitários, a “necessidade de se alinhar, desde logo, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o Programa Açores 2030”, uma matéria que “também consta do programa eleitoral do PS”.
O Presidente do PS/A recordou que, no 3º trimestre de 2023, a dívida dos três hospitais da Região a fornecedores “ascendia ao valor recorde de 150 milhões de euros”.
Vasco Cordeiro salientou que “o que é preciso agora são soluções” e apontou a solução do PS de “criar um mecanismo financeiro devidamente articulado, também com instituições bancárias, que permita pagar a tempo e horas”, para que “a nossa economia possa ser defendida de qualquer flutuação que possa existir da parte do contratante público, em termos de pagamentos, de fornecimentos e de apoios”.
Destacou que a política de endividamento zero implementada pelo Governo da Coligação “serve apenas como desculpa quando um fornecedor reclama que tem uma factura em atraso” ou “quando há uma entidade que diz que tem um apoio em atraso”.
“Bom, isso não é nada”, insistiu o candidato.
Vasco Cordeiro lembrou que o PS já assumiu, publicamente, que o “transporte marítimo de pessoas e viaturas é para retomar”, devendo ser “articulado, construído e consensualizado com todos os operadores que existem neste momento”, quer “aqueles que operam do exterior para a Região, quer aqueles que operam dentro da Região”.
“A própria operação logística deve ser mais rápida, mais fácil, menos complexa do que aquela que existe actualmente. A carga rodada é uma dessas possibilidades, é algo que nós vemos com um potencial imenso para servir as ilhas dos Açores. Não há razão nenhuma para que, funcionando noutro sítio, não funcione também aqui”, sublinhou o Presidente do PS/A.

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