O Presidente José Manuel Bolieiro apresentou anteontem a sua Agenda de Governação com “soluções arrojadas e inovadoras” para o futuro dos Açores, demonstrando a “capacidade de inovar sempre” da Coligação PSD/CDS/PPM.
“Esta agenda de governação não é apenas um documento, é a nossa experiência de governação e a nossa capacidade de inovar sempre”, afirmou José Manuel Bolieiro, na apresentação da Agenda de Governação 2024-2034, que contém um conjunto de novas propostas para o próximo mandato.
Segundo o líder da Coligação PSD/CDS/PPM, a Agenda de Governação é “reformista, humanista e de respeito pela liberdade de iniciativa económica”.
“Fomos interrompidos subitamente por partidos que apenas pensam no seu interesse partidário, quando deveriam colocar sempre, como faço, o interesse dos Açores e das pessoas em primeiro lugar”, afirmou.
“E este é o programa que defendo nestas eleições. Provocaram uma crise política e eu proponho: Vamos resolver esta crise. Vamos preferir a estabilidade. A estabilidade é a alma do progresso. Só nós estamos em condições de liderar um governo estável”, salientou.
“Proponho aos açorianos um contrato de responsabilidade para juntos fazermos mais pelos Açores. Com estabilidade e consistência nas políticas. Sem sobressaltos provocados por pequenos partidos. Apelo por isso ao voto útil”, no próximo dia 4 de Fevereiro, pois “as sondagens não ganham eleições,” realçou.
“A utilidade desse voto útil é colocarmos do lado das soluções e não dos problemas e das incertezas”, sublinhou.
O candidato a Presidente do Governo dos Açores elencou os compromissos que assume para com os açorianos em diversas áreas, como a Habitação, a Saúde, a Agricultura e a Administração Pública Regional.
No âmbito da Habitação, José Manuel Bolieiro anunciou, “com ambição e nova dinâmica”, o lançamento de um programa de habitação acessível, estimando uma oferta de mais de duas mil habitações nos próximos 10 anos.
O processo de reforço da oferta habitacional na Região será assegurado numa “conjugação de esforços e de estratégia com os municípios, com os sectores social e privado”.
No campo da Saúde, a Agenda da Governação 2024-2034 prevê o alargamento do programa Vale Saúde “a outras modalidades ao nível dos cuidados de saúde”, nomeadamente consultas de especialidade e exames complementares de diagnóstico.
O líder da Coligação PSD/CDS/PPM anunciou igualmente “a renovação automática da medicação crónica nas farmácias, a cada dois meses, sem necessidade de marcação de consulta médica a doentes crónicos”.
“Esta medida permite também libertar consultas para um maior número de açorianos no Serviço Regional de Saúde”, disse.
Para o sector da agricultura, José Manuel Bolieiro propõe a criação de um Fundo de Garantia para os produtores, a activar, “conjunturalmente, sempre que o preço do leite diminuir mais do que o definido como limiar mínimo de uma remuneração justa e de sustentabilidade da actividade naquele período”.
O candidato a Presidente do Governo dos Açores explicou que, “em períodos em que os preços pagos à produção sejam superiores aos custos de produção acrescidos de uma margem de lucro previamente definida, haverá um contributo para este fundo” por parte dos intervenientes no sector.
No que toca à Administração Pública Regional, o líder da Coligação PSD/CDS/PPM, compromete-se em continuar a “valorizar” as carreiras de todos os funcionários públicos, “tornando-as mais atractivas”.
Nesse contexto, quer igualmente “estimular os aumentos salariais e a formação profissional”, bem como “melhorar os incentivos” à fixação e à captação de profissionais mais diferenciados. “Prosseguiremos com a reforma da Administração Pública, tornando-a mais eficiente, mais célere e digital”, apontou.
Segundo José Manuel Bolieiro, a Agenda de Governação 2024-2034 constitui “uma proposta de continuidade das boas políticas”, bem como de novas medidas a acrescentar às que se encontram em execução.
“Não devemos fazer desperdício de nada, nem também de votos, pois espalhar a votação só agrava os problemas”, frisou.
José Manuel Bolieiro advertiu que “sem uma maioria estável há sempre o risco de eleições antecipadas, de confusão e de problemas. Tudo com prejuízo para todos”.
“É de normalidade que precisamos”, afirmou o líder da Coligação PSD/CDS/PPM.