José Manuel Bolieiro pediu ontem o apoio dos agricultores dos Açores para alcançar uma “maioria de estabilidade”, lembrando que foi o Governo PSD/CDS/PPM que, entre outras medidas, colocou fim aos rateios no pagamento de apoios ao setor.
“Gostaria, humildemente, de pedir o apoio a todos, para podermos continuar a trabalhar de acordo com as boas políticas que temos vindo a desenvolver [para o setor]. Se há muito feito, há ainda tanto para fazer. Uma maioria de estabilidade conta a nossa agricultura”, afirmou aos jornalistas, durante uma visita à Feira Agrícola de Santana, em Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande.
O líder da Coligação PSD/CDS/PPM recordou que, ao contrário do sucedido na governação socialista, foi o actual Executivo a assegurar que não havia cortes – os chamados rateios – nos apoios comunitários pagos aos agricultores açorianos.
“O fim dos rateios é uma prática realizada, não uma promessa, e é para continuar com o meu Governo”, frisou.
José Manuel Bolieiro reafirmou a sua defesa dos agricultores dos Açores junto do Governo da República, que “tem feito orelhas moucas às suas reivindicações”.
O líder da Coligação do PSD/CDS/PPM lembrou que o Governo da República tem discriminado os lavradores açorianos por “limitar as suas políticas ao sector no continente”, perante o “silêncio Partido Socialista dos Açores”.
O candidato a Presidente do Governo dos Açores destacou que o sector agrícola do arquipélago vive “um clima de harmonia”, em contraste com o Continente, em que os produtores estão a sair à rua em protesto.
“Os agricultores e lavradores são a nossa riqueza, são aqueles que trabalham para produzirmos e, com isso, criar riqueza”, disse.
De acordo com o líder da Coligação PSD/CDS/PPM, o acordo de parceria celebrado entre o Governo Regional com a Federação Agrícola dos Açores “tem permitido que as políticas de governação correspondam à justa exigência dos produtores”.
“E tenho desenvolvido políticas muito fundadas na experiência e no bom aconselhamento da Federação Agrícola dos Açores”, salientou.
Para José Manuel Bolieiro, a aposta na agricultura produtiva “deve ser forte e com respeito pelo rendimento dos agricultores”, uma vez que se impõe “na economia uma sociedade com relações fortalecidas e robustas na sua capacidade de produção”.
De entre as medidas da Agenda de Governação PSD/CDS/PPM para a próxima década, destaca-se a criação de um Fundo de Garantia para os produtores, “a activar, conjunturalmente, sempre que o preço do leite diminuir mais do que o definido como limiar mínimo de uma remuneração justa e de sustentabilidade da actividade naquele período”.