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Bolieiro vai governar com maioria relativa e desafiou os outros partidos a assumirem as suas responsabilidades no Parlamento açoriano

O líder da coligação PSD/CDS/PPM, José Manuel Bolieiro, afirmou que, ao vencer as eleições regionais de Domingo, vai governar com “maioria relativa” e que cada um dos outros partidos, com assento parlamentar, assumam as suas responsabilidades.
José Manuel Bolieiro manifestou-se “feliz e alegre pela confiança que me transmitem e da responsabilidade que me dão para prosseguir a governar os Açores em nome e serviço do meu povo.”
“Estamos a fortalecer a autonomia e a democracia nos Açores com a forte mobilização dos eleitores à participação política e participação eleitoral,” disse.
“Uma vitória que nos deu 42% de votação de 48.668 votos. Aumentamos 5.297 votos. É a crescer que confirmamos a confiança e o caminho que se prosseguimos”, uma vitória que se expressou de “forma equivoca” em 6 das 9 ilhas dos Açores, em 13 concelhos dos 19 dos Açores e em 106 das 155 freguesias da Região.
“Eu hoje sou claro, mesmo cristalino. Senti ao ouvir os resultados eleitorais e com o grau desta vitória eleitoral. Creio que não há margem para dúvidas que tenho o povo do meu lado e que esta liderança da governação não pode ceder a chantagens. Peço desculpa, governarei com uma maioria relativa. E não se trata de uma minoria, uma vitória nunca é uma minoria, é uma maioria de vitórias e de mandatos”, afirmou José Manuel Bolieiro com convicção.
Com estas declarações, José Manuel Bolieiro deixou claro, quer ao PS como ao CHEGA, que vai apresentar-se no Parlamento dos Açores com um Governo de maioria relativa, deixando a mensagem que cada um dos outros partidos com assento parlamentar, assume as suas responsabilidades. Por outras palavras, o líder da Coligação vai “de peito aberto” para o Parlamento açoriano para o debate e votação do programa do Governo e, se este passar com a abstenção do PS e/ou do CHEGA, fará o mesmo com o Plano e Orçamento para os últimos cinco a seis meses deste ano.
Se o Programa de Governo ou o Plano e Orçamento não passarem na Assembleia Legislativa Regional, José Manuel Boleiro demonstrou não ter receio de voltar a eleições legislativas regionais e, então, provavelmente, obter uma maioria absoluta. Mas, ao perspectivar este cenário, já se está a entrar no campo da futurologia que não pode ser feita nesta altura.

“Valeu a pena a coesão
entre PSD, CDS e PPM”

Bolieiro agradeceu “ao CDS e ao PPM e às suas estruturas que, na verdade, afirmaram duas expressões que muitos tentaram destruir e que nós, pelo contrário, construímos. Coesão na coligação, sentido de missão ao povo e à nossa democracia. Uma governação, não em função do interesse dos partidos mas em nome e missão de servir bem o nosso povo”, referiu.
“Por isto valeu a pena esta coesão, valeu a pena o reconhecimento desta liderança, valeu a pena o espírito de missão que cumprimos”, salientou.
Afirmou ir manter o seu perfil político e pessoal, “dialogante, conciliador, com sentido de missão, com a responsabilidade de não deixar ninguém para trás. Mas liderar sem ceder a chantagens, liderando com dialogo e com concertação no quadro parlamentar e na sociedade açoriana inteira, em todas as ilhas”.
Agradeceu, particularmente, aos micaelenses que “na verdade aqui assumiram comigo um compromisso de honra. Nós não só aumentamos a nossa votação, ganhamos a ilha de São Miguel, como aumentamos um mandato e é preciso considerar no quadro regional este projecto que não deixa para trás São Miguel, promove os Açores com todos”.
Fez uma referência à presença do líder nacional do PSD, Luís Montenegro. “Veio aos Açores para estar comigo e apoiar-me, mas também para cumprir com honra a sua palavra dada a Portugal inteiro: a de percorrer, até ser Primeiro-ministro, todos os municípios de Portugal inteiro. Eu quero um Primeiro-ministro de Portugal que saiba reconhecer Portugal inteiro, que seja amigo dos Açores, seja amiga da autonomia política, seja amigo da governação de um país que olhe à sua projecção atlântica não como um fardo mas como uma oportunidade de Portugal ter relevo na Europa e no mundo”, sublinhou.
Luís Montenegro foi o primeiro a intervir na noite eleitoral e, por isso também, foi o primeiro a deixar claro que a Coligação PSD/CDS/PPM tem condições para governar com os 26 deputados que conseguiu eleger.
Elogiou José Manuel Bolieiro enquanto líder regional do PSD, que conseguiu vencer as eleições legislativas regionais 32 anos depois.

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