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Vitória de Bolieiro e da Coligação

José Manuel Bolieiro e a sua Coligação são os vencedores indiscutíveis das eleições regionais de 4 de fevereiro.
A competência, a humildade, o diálogo e a paciência, associadas à personalidade de Bolieiro, foram, e são, as razões por detrás desta vitória de Bolieiro e da Coligação.
E o eleitorado foi sensível e fez justiça a estas 4 qualidades evidenciadas por Bolieiro ao longo de 3 anos, que tornaram possível a sua capacidade de liderar uma coligação e de afirmar um projeto alternativo de governação
Competência, porque, apesar duma governação curta e interrompida de 3 anos, nunca se fez tanto em tão pouco tempo e com tão pouco, em consequência de tanta dívida pública herdada da governação socialista de 24 anos de poder (mais de 3.000 milhões de euros).
A redução dos impostos, de há muito reivindicada pelos parceiros sociais, que permitiu a devolução de mais de 140 milhões de euros nos bolsos dos açorianos, a tarifa Açores, com as suas viagens interilhas de 60 euros, as políticas de valorização dos funcionários públicos (aceleração das progressões com 6 pontos, aumento e alargamento da remuneração complementar, valorização dos trabalhadores da RIAC, implementação da carreira dos técnicos auxiliares da saúde e a regularização dos vínculos precários dos trabalhadores COVID) e das IPSS/Misericórdias, dão corpo e fundamento a esta competência.
E o eleitorado reconheceu e valorizou isto mesmo!
Humildade, porque o sucesso desta competência se deveu em grande parte à capacidade de ouvir e respeitar a opinião dos outros, demonstrada e provada até à exaustão, por Bolieiro ao longo deste tempo, em contraposição à arrogância e intolerância evidenciada por outros.
E o eleitorado soube reconhecer e valorizar também isto!
Diálogo, porque foi com Bolieiro que, pela primeira vez na história política dos Açores, se fechou um Acordo de Parceria Estratégica 2023/28 com os parceiros sociais da Região e se deu uma nova centralidade e participação efetiva ao Conselho Económico e Social dos Açores na discussão e codefiniçãodas políticas económicas e socias públicas.
E o eleitorado e os parceiros sociais reconheceram e validaram também isto!
E, finalmente, a paciência, que tornou evidente a capacidade e sucesso da estratégia delineada por José Manuel Bolieiro de afirmar, interna e externamente, a Coligação como um projeto alternativo de governação.
O eleitorado acabou, por fim, por dar-lhe razão e validar esta estratégia!
A capacidade, unidade e aposta do CDS e do PPM nesta estratégia e na liderança de Bolieiro, tornaram, igualmente, possível esta grande e expressiva vitória da Coligação.
A derrota do PS na Terceira, onde desde 1988 era liderante, é um exemplo do sucesso desta estratégia, estando António Ventura e Artur Lima particularmente de parabéns.
Os seus 43,6% aí estão para o comprovar, elogo nos dois concelhos de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória.
Os 52,22% de S. Jorge, os 48,2% do Faial, os 47,5% do Pico, os 46,2% da Graciosa, os 39,7% de S. Miguel, e não só, confirmam o sucesso desta estratégia de José Manuel Bolieiro de ir a votos coligados.
A rematar tudo, está o discurso, de rescaldo eleitoral, de Bolieiro que, reafirmando que não escondeu ninguém, não deixou de realçar o facto de se estar perante uma clara e indiscutível vitória quando afirmou, alto e bem claro, para quem pretende afirmar o contrário, que a Coligação está legitimada pelo povo para bem governar os Açores, indo, assim, apresentar um governo da Coligação no respeito pelo veredito popular, sem mais!
Deixando, desta forma, o ónus e a responsabilidade ao PS e ao CHEGA por uma eventual coligação negativa e contranatura para derrubar aquilo que o eleitorado sufragou.
E tudo isto na presença e à frente do líder nacional Luís Montenegro, que certamente agradeceu, e agradece, a passadeira vermelha inteligentemente aberta por Bolieiro, para as eleições da Assembleia da República que se seguem, marcadas para os idos de março.
Quem conhece José Manuel Bolieiro, não se iluda, sabe que cumprirá a sua palavra, constituindo a boa governação, com governantes competentes e proficientes, o próximo grande e exigente desafio político que tem pela frente.
A bem dos Açores e dos açorianos!
Do PS espera-se, agora, como partido da oposição, a capacidade e responsabilidade de ler e tirar as ilações destas eleições e dos seus resultados!
A bem da Democracia e da nossa Autonomia!
Açores, 5 de fevereiro de 2024

Francisco Pimentel

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