O líder do Chega, José Pacheco, afirmou ontem em conferência de imprensa que quer o partido a governar os Açores com o PSD num Governo em que o CDS e o PPM não tenham pasta governamental.
Entende que as pastas governamentais devem ser distribuídas pelo CHEGA e pelo PSD, deixando claro que “não tem qualquer ambição pessoal de governação”.
“Nós não queremos ser um problema, nós queremos uma solução e queremos ser parte da solução. Nós entendemos que o CDS e o PPM são parte do problema e não são parte da solução”, afirmou.
Disse que só quando conhecer o programa de Governo de coligação PSD/CDS/PPM é que se irá pronunciar. E referiu que o futuro “depende do tal diálogo que vamos ter”.
“Obviamente que não posso falar num programa de Governo senão o conheço e nisso o PS foi infantil. Dizer que se vai votar contra sem saber, tal como o Bloco de Esquerda, é uma irresponsabilidade e apenas ser do contra. Somos a favor dos Açores e não somos a favor de nenhum partido”, realçou.
Disse que o Chega “tem que fiscalizar a acção governativa, quer no controle e no combate à corrupção, quer às nomeações muitas delas extremamente polémicas, quer nos compadrios”.
“Temos dito que vamos fazer essa limpeza e vamos mesmo. Temos que estar no Governo para garantir isso. Há sectores que são fundamentais. Veja-se o caso da habitação que três anos depois o governo não o fez”, sublinhou.
“Acho que o PSD não quer governar e quer deixar, de uma forma irresponsável, os Açores parados durante um ano. A tal humildade política que o José Manuel Bolieiro fala é arrogância,” disse José Pacheco.
Disse que “tem visto uma cerca sanitária à volta do Chega o que é inadmissível.”