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Solenidades em honra do Senhor Santo Cristo dos Terceiros na Ribeira Grande candidata ao Inventário do Património Cultural Imaterial

No próximo dia 18 de Fevereiro irão ter lugar as Solenidades em Honra do Senhor Santo Cristo dos Terceiros, na Igreja de Nossa Senhora da Guadalupe – Museu Vivo do Franciscanismo, na Ribeira Grande, com missa solene às 15h00, seguida de procissão.
Como é tradição, a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, no primeiro Domingo da Quaresma, realiza a primeira procissão em São Miguel de cariz penitencial, celebração trazida para estas ilhas pelos franciscanos e que a Secular Ordem Terceira promovia por todos os Açores e que só tem paralelo com a festa realizada na Quarta-feira de cinzas na cidade de Câmara de Lobos, da Madeira.
Sendo efeméride da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, a procissão do Senhor Santo Cristo dos Terceiros é uma antiquíssima manifestação religiosa, que assenta na riqueza das festividades de São Miguel e na forte valorização da tradição quaresmal, pelo que este evento integra a candidatura ao Inventário do Património Cultural Imaterial.
Este ano, este evento religioso constitui um momento único para mostrar que este legado se transmite de geração em geração, num sentimento de identidade cultural que deve ser preservado e respeitosamente promovido.
A missa solene será presidida pelo Reitor do Santuário da Esperança, cónego Manuel Carlos Sousa Alves, sendo acolitado pelo ouvidor da Ribeira Grande, padre Vítor Medeiros e pelos padres Nuno Sousa, Roberto Cabral e Leonardo Cabral, servindo como Mestre de Cerimónias o capelão da Misericórdia, padre Manuel Galvão.
Irá solenizar o acto, o coro inter-paroquial da Ouvidoria da Ribeira Grande, regido por Gilberto Canejo e como titular do órgão de tubos, recentemente recuperado, o músico José António Garcia.
De realçar a parceria das responsáveis pelo Museu do Franciscanismo, na coordenação de toda a festividade.
Desde o ano de 2013 foi possível reabrir a Igreja dos Frades completamente renovada, graças a um protocolo estabelecido a Santa Casa e a Câmara Municipal da Ribeira Grande, que passou a ser responsável pela sua utilização como museu, tendo a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande a preocupação de continuar a preservar esta festa quaresmal, pois constitui “um importante legado de um Património Cultural Imaterial que valoriza a cidade da Ribeira Grande e mesmo os Açores.

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