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Nossos filhos são Espíritos

De um modo geral, encontramos sabedoria nos ditados populares. Eles falam da nossa maneira de viver em sociedade, das nossas tradições, de como nos relacionamos uns com os outros.
Um deles diz que a criança é uma folha de papel em branco.
No entanto, se nos pusermos a observar esse pequeno ser, que é entregue pela Divindade, aos nossos cuidados, logo nos daremos conta de que esse ditado não condiz com a verdade.
As crianças trazem, ao nascer, um pré-conhecimento de muitas coisas. Basta vê-los no manejo da tecnologia, por exemplo. Desde cedo são capazes de nos dar lições sobre a sua adequada utilização.
E nos lecionar sobre as amplas possibilidades dessa ou daquela tecnologia.
Isso nos diz que a criança traz, desde o seu nascimento, um passado impresso em seu inconsciente, como se fossem escritos de um caderno de experiências da sua alma imortal.
Por isso nos encantam as crianças prodígio, que tocam instrumentos musicais, fazem cálculos matemáticos, falam mais de um idioma e realizam atividades que não aprenderam na vida presente.
Essa constatação deve ter consequências profundas na maneira como encaramos a educação desses seres que Deus envia aos nossos lares, pois nos caberá prestar contas sobre a forma como conduziremos a sua formação moral.
Como não se trata de uma folha de papel em branco, natural reconhecer que nossos filhos trazem matrizes positivas e negativas impressas na sua alma.
São as tendências que demonstram, desde pequeninos.
Bastará que observemos as suas ações e reações para percebermos o quanto de beleza e bondade existe nessas almas.
Ou, por vezes, certa maldade, ou rudeza, que se manifesta no trato connosco, com professores, colegas e amigos.
Por isso, é importante, enquanto pais ou educadores, não nos descuidarmos da educação desses que estão sob nossa guarda provisória.
Precisamos cuidar da criança como semente de delicada planta semeada em um jardim. Regá-la com dedicação e compreensão.
Não negligenciarmos as estações da poda, para que ela produza bons frutos, com menos espinhos do egoísmo e sem perfume de vaidade.
Da mesma forma que não podemos dar à planta mais água do que ela necessita, pois isso lhe comprometeria a vida, também não podemos dar tudo para a criança, sem limites.
Isso a faria desmerecer a lei do trabalho, lei divina atrelada à lei do progresso.
Também não podemos superprotegê-la, evitando que tenha qualquer tipo de frustração.
O mundo não lhe dará tudo que deseja, na hora que o quer. Portanto, precisamos trabalhar nela, a paciência para aprender a esperar, e a aceitação de algumas recusas e reveses.
Dessa forma, conviverá melhor na sociedade.
Nossos filhos são Espíritos imortais. Já viveram outras experiências e nos chegam, com sua própria bagagem de valores e intelecto.
Trazem qualidades, que precisam ser reforçadas. Também defeitos, que requerem correção.
Estejamos atentos aos traços da sua personalidade desde a primeira infância, agindo como um verdadeiro jardineiro, direcionando seu crescimento, podando os defeitos, adubando as qualidades e defendendo-os das ervas daninhas de defeitos e viciações.

Redação do Movimento Espírita

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