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Tremor traz aos Açores41 artistas e quer levaros Açores ao mundo

O programa para a edição de 2024 do Festival Tremor, que irá decorrer entre os dias 19 e 23 de Março, foi apresentado ontem, na La Bamba Store. Entre as entidades parceiras que estiveram presentes na cerimónia, destacam-se os seus representantes: Pedro Nascimento Cabral, Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada; Eládio Brada, Director Regional da Juventude, e José Garcia, vereador da Câmara Municipal da Ribeira Grande.
Foram anunciadas duas exposições que poderão ser visitadas ao longo do festival e que resultaram de um trabalho dos fotógrafos Pauliana Valente Pimentel e Paulo Pimenta; a exposição ‘Tremo Enquadrada’ no trabalho desenvolvido para a construção da imagem visual do festival, o Espaço Nóbrega, no centro de Ponta Delgada, recebe também uma exposição onde se exibem os presépios de lapinha e as figuras de barro criadas.
Luís Banrezes afirmou que festival “irá decorrer, este ano, com alguma particularidade. Um bocado diferente dos anos anteriores. Irá acontecer maioritariamente na cidade de Ponta Delgada, cerca de 90% irá ser aqui. Depois, terá uma serie de incursões pela ilha como é apanágio do festival”
“Este ano vamos trazer 41 artistas, trazemos o mundo aos Açores e levar a palavra Açores ao mundo”.
Para a edição 2024 renova-se a parceria com a VidAçor, que permitirá aos frequentadores do festival experienciar a culinária e tradições de Rabo de Peixe em ambiente familiar (Na Nossa Mesa), ou num arraial (Cozinha Comunitária) a ter lugar quarta-feira, dia 29 de Março, na freguesia. A par dos petiscos, o arraial contará com animação musical à altura, com festa garantida pelo açoriano DJ Gaivota, que se fará acompanhar por tocadores de concertina e outros músicos da região.
O alinhamento do festival completa-se com a programação do Mini-Tremor, programa familiar e infanto-juvenil que decorrerá de manhã e ao início da tarde de sábado, dia 23 de Março, no Estúdio 13 – Espaço de Indústrias Criativas. O programa integra duas oficinas para bebés (CRASSH_Babies), um espectáculo para toda a família (CRASSHDuo_Circus) e um Workshop de Percussão Corporal. O acesso ao Mini-Tremor é livre para portadores de bilhetes Tremor, sendo necessária a inscrição nas actividades através da aplicação 3cket. As inscrições estarão abertas a partir do dia 8 de Março. Serão ainda disponibilizados alguns lugares à porta.
O lineup dos concertos renova a ênfase na diversidade, integrando artistas de diferentes gerações, estilos musicais e origens geográficas. No campo das residências artísticas, quatro projectos a não perder de vista: novo espectáculo dos Som Sim Zero (projecto resultante das residências de trabalho entre os ondamarela e a Associação de Surdos de São Miguel), que este ano se juntam ao grupo de bombos Bora Lá Tocar; o encontro entre Sam the Kid, a Escola de Música de Rabo de Peixe e Mcs convidados; a Orquestra Modular Açoriana (OMA), que operará sob a orientação dos Marshstepper; e a proposta de banda sonora e performance dos Lavoisier, para o Tremor Todo-o-Terreno.r faces, 10 yearsofjoy’.
Sobre o projecto Som Sim Zero, Luís Banrezes afirmou: “Há anos atrás juntamo-nos à Associação de surdos de São Miguel para fazer um projecto muito especial. Este projecto tomou um rumo muito sério e tanto é assim que já fomos convidados para o apresentar no Rock in Rio há 2 anos e estamos na iminência de o apresentar no Rock in Rio, Rio de Janeiro”

“A ilha será sempre
o cabeça de cartaz do Tremor”.

Pedro Nascimento Cabral começou por dizer, na altura, que “a cultura é algo que nos corre nas veias. O Tremor é um cartaz indissociável da identidade de Ponta Delgada e é imprescindível de toda a actividade social que temos programado. Queremos que Ponta Delgada seja conhecida pela sua cultura. Quando estivemos perante um júri internacional que avaliava a nossa candidatura a cidade Capital Europeia da Cultura, uma das coisas que referiram foi o festival Tremor e foi algo que nos encheu de orgulho. É sinal de que este festival é do melhor que se faz em termos de cultura em Ponta Delgada”.
No fim, deixou um desafio ao festival Tremor: “Lanço o desafio muito importante que tem a ver com Ponta Delgada, capital portuguesa da cultura em 2026. Vamos muito em breve ter novidades sobre a organização deste evento e claro que contamos com a participação do Tremor”.
Já Eládio Braga, preferiu congratular o festival por várias razões. “Quero congratular o Tremor, antes de mais, pela longevidade em constante evolução e progresso. Depois congratular o festival no trabalho excepcional na promoção da cultura. Consegue aliar o que é tradicional com o mais contemporâneo. Esta sinergia de culturas é fantástica. Também devemos congratular o Tremor pela responsabilidade e preocupação incríveis. É um festival que vai para além da música,” disse.
José Garcia lamentou a menor presença em relação ao ano passado do festival na cidade da Ribeira Grande, mas destacou a importância que o mesmo tem para a economia local: “o Tremor decorre no período off-season, e isto é importante para a nossa economia local, importante para o movimento que trás para as nossas cidades e localidades. Conseguimos levar o festival até ao mercado da Ribeira Grande porque sentimos que os comerciantes e os habitantes gostam do festival. Vamos trabalhar para ter uma presença semelhante ao ano passado”
Empenhado com a sustentabilidade, o Tremor voltará a disponibilizar transportes colectivos que apoiam as deslocações para fora de Ponta Delgada, assim como água gratuita em todos os espaços do festival.
Este ano, há a novidade do Passe fim-de -semana, um bilhete que dará acesso aos espectáculos de dia 22 e 23 de Março no Coliseu Micaelense e Portas do Mar. Estes passes estão limitados a 250 unidades e estarão à venda na 3cket a partir do dia 26 de Fevereiro.

                           Frederico Figueiredo
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