Vasco Cordeiro destacou que o Partido Socialista “mantém a sua coerência”, no entendimento de que “o partido que vence as eleições deve ter a oportunidade de ser o primeiro a submeter-se na Assembleia e, portanto, a formar Governo”.
O Presidente do PS/A falava também após uma audiência com o Representante da República, em Angra do Heroísmo. Para Vasco Cordeiro, a decisão do Representante da República em 2020, de ter afastado o partido que obteve a maioria relativa e que ganhou as eleições regionais (PS) da possibilidade de apresentar Governo, coloca “uma acrescida e especial exigência e responsabilidade ao Representante da República”.
Vasco Cordeiro frisou que esta situação que “nós vivemos” é “um comprovativo que a decisão tomada em 2020 não foi a decisão correcta”, salientando que “todo o argumento da estabilidade caiu pela base em relação à decisão do Representante da República em 2020” e que o Representante da República está confrontado com o desafio da “coerência a manter” face aos resultados destas eleições de 2024.
Reafirmou a decisão do PS/Açores de votar contra o programa do Governo da coligação PSD/CDS/PPM, uma decisão tomada “pelos órgãos próprios do PS” e anunciada em “devido tempo”, na Quinta-feira após as eleições.