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Bolieiro apela ao voto na AD para “afirmar os Açores e mudar governação de país”

O Presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, apelou Domingo ao voto na Aliança Democrática (AD) para afirmar a Região e mudar a governação de Portugal, lembrando que os socialistas “não podem merecer a confiança” dos açorianos.
“É incapaz o Governo [socialista] de Portugal, que não tem esta compreensão e visão, razão pela qual quero deixar a esta lista candidata este encargo: afirmar os Açores, neste plano, é garantir mais importância a Portugal”, salientou, na apresentação da lista de candidatos da AD pelos Açores às eleições legislativas nacionais de 10 de Março.
Afirmar os Açores é algo que, considerou, “os socialistas nunca souberam fazer, por isso não têm currículo para pôr nas mãos deles a confiança desta afirmação”, apelando à votação massiva na AD, a Coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM.
O Presidente do PSD/Açores criticou os socialistas pela inércia face às oportunidades para cumprir com a Região, que, “por incompetência ou por vingança, negaram o que importava fazer, merecendo ser escorraçados da governação de Portugal, porque não serviram os Açores”.
José Manuel Bolieiro imputou responsabilidades ao candidato socialista Pedro Nuno Santos, ex-Ministro das Infraestruturas, por “falhar a resolução do processo de substituição do cabo submarino de fibra óptica entre os Açores e continente, “que estava a chegar ao fim de vida útil e nada se fez em tempo útil”.
“[Pedro Nuno Santos] não tem currículo, tem cadastro. Cadastro de incapacidade de agir”, apontou.
Uma situação, aliás, que se repetiu com o compromisso da solidariedade do Estado para com a Região, ao assumir comparticipar até 85% a recuperação dos prejuízos do furacão Lorenzo, seguido de uma depressão que destruiu infra-estruturas portuárias, entre outras.
“Não pagou como devia as verbas, não tem currículo de fazer. Tem cadastro de omissão e incapacidade, não pode merecer a nossa confiança”, reforçou.
A história viria repetir-se uma vez mais com as Obrigações de Serviço Público de transporte aéreo entre o continente e as ilhas do Faial, Pico e Santa Maria, “cuja acessibilidade é a única que nos permite estar em continuidade territorial”.
“Foi esse ex-Ministro que agora quer ser Primeiro-ministro que não resolveu a tempo e a horas nenhum dos compromissos. Não merece a nossa confiança”, salvaguardou.
Por último, entende como a “mais vergonhosa” situação de incumprimento do Estado a vivida no Estabelecimento Prisional de Ponta Delgada, cujo processo se arrasta há mais de uma década.
Por fim, salientou que conta com o apoio da lista encabeçada por Paulo Moniz “para fazer vencer este projecto político” que coliga o PSD, CDS-PP e PPM, com vista “fazer o bem que podemos desempenhar na democracia e para o país”.
“Nós estamos aqui porque o Partido Socialista é incapaz de governar o país. Tem mais vocação para se governar do Estado, do que para governar o país inteiro”, acusou.
José Manuel Bolieiro delegou nos candidatos da AD o encargo de defender os Açores, tomando a iniciativa nas suas mãos, garantindo que “uma medida nacional não seja uma medida continental”.
O líder social-democrata açoriano destacou ainda a dimensão que a Região confere a Portugal, sublinhando que, “em matéria de Mar e de Espaço, os Açores estão primeiro e valem muito mais do que o país reduzido ao continente”.
Dirigindo-se aos portugueses, José Manuel Bolieiro diz “que contem com os Açores e valorizem os Açores para engrandecer Portugal”.
“O principal encargo desta candidatura será afirmar os Açores, defender os Açores, servir os Açores. Assim, estará a afirmar e a cumprir Portugal. É nesse quadro que quero deixar expresso o meu orgulho”, disse.
O líder social-democrata declarou ter “orgulho de poder olhar em frente com maior ambição do que o orgulho em relação à nossa História. A nossa História é a nossa identidade para projectarmos um futuro de maior dimensão neste quadro global de transições”.
Na mesma sessão, o candidato do PSD/A `dos Açores à Assembleia da República, Paulo Moniz, comprometeu-se, Domingo, na “defesa intransigente” dos Açores, “com os Açores em primeiro lugar”.

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