A menina “Néveda” já deu a volta ao mundo, num avião de papel, e uma segunda vez num teletransporte, pelo nome de Catatram Lalaland. Assim foram as histórias dos primeiros dois livros publicados pela Néveda Ent, editora com sede na ilha do Pico.
No mundo real, o criador da personagem, Terry Costa, já a levou em muitas das suas viagens de trabalho, desde o Uruguai a Qatar, Cidade do Cabo a Sydney, e esta semana, em Miami, visitaram a livraria #200 nesta aventura.
“Sempre que tenho a oportunidade levo os livros da Néveda comigo, ou o fantoche, ou o protótipo do peluche,” admite o artista criador da menina Néveda, personagem inspirada pela flor da planta Calamintha nepeta, mais conhecida como nêveda. “Já visitamos bibliotecas extraordinárias, espaços comunitários focados no livro, e duzentas livrarias, algumas dedicadas exclusivamente ao livro ilustrado, ou a obras para o público infanto-juvenil.”
As visitas não são apenas por prazer. Algumas providenciam frutos automáticos com a aquisição de livros para vendas em livrarias especializadas, e outras porque “o local é icónico, tem uma construção e design muito especial, ou dedicam-se totalmente ao desenvolvimento da criança em todos nós”, explica Terry Costa, que pretende “construir um livro dedicado a estes templos mais significativos do mundo do livreiro e da biblioteca. “Lembro um local muito especial em Munique, em que encontras milhares de livros ilustrados num castelo, ou uma livraria em Veneza que depois de uma inundação os donos decidiram colocar todos os livros em caixotes de madeira e até numa gôndola, assim flutuando em futuras inundações.”