O Bloco de Esquerda tem propostas para continuar a assegurar avanços na defesa dos direitos das pessoas LGBTQI+, mas alerta para uma “nova onda internacional de ódio conservador” que pode levar a retrocessos. Joana Bettencourt esteve ontem com a associação As Cores dos Açores que se foca na defesa e promoção dos Direitos Humanos da comunidade LGBTI+ e Migrantes.
Em declarações após a reunião, a candidata do Bloco de Esquerda à Assembleia da República pelos Açores assinalou os avanços que têm sido conseguidos, mas afirmou que “ainda há muita discriminação” e apresentou algumas propostas do Bloco de Esquerda para continuar o caminho da inclusão e do respeito pelas pessoas LGBTQI+.
Tendo em conta que as estatísticas mostram que, na União Europeia, entre 20% a 40% dos sem-abrigo são pessoas LGBTQI+, o Bloco defende que é preciso criar casas-abrigo para dar resposta a pessoas LGBTQI+ em risco, em situações de emergência. Além disso, o Bloco considera importante a elaboração e implementação de um plano de formação para os funcionários da Administração Pública sobre direitos LGBTQI+.