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PS/Faial alerta para o perigo da inoperacionalidade das câmaras hiperbáricas dos Açores

O PS/Faial alertou, ontem, para os perigos da “inoperacionalidade das duas câmaras hiperbáricas dos Açores”, localizadas no Hospital da Horta e em Ponta Delgada, designadamente para as actividades relacionadas com mergulho.
O PS/Faial recorda que a Horta “é precisamente conhecida como ‘Cidade-Mar’, pelo vasto número de atividades que aí se desenvolvem, que envolvem, entre outras, mergulho turístico, de lazer e até científico”.
O PS/Faial teve conhecimento de uma missiva emitida pelo Hospital da Horta, enviada aos operadores turísticos e aos departamentos da Universidade dos Açores que desenvolvem actividades de mergulho, na qual se comunica que “a câmara hiperbárica do Hospital da Horta se encontra inoperacional”, pelo que, “para os devidos efeitos, todas as actividades subaquáticas devem ter em consideração a presente informação” e que acrescenta que se prevê que “esta situação fique resolvida durante o mês de Junho próximo”, ou seja, daqui a três meses.

“Uma situação completamente
inadmissível…”

Ora, isto é “completamente inadmissível para os Açores e, em particular, para a ilha do Faial”, até porque o OKEANOS “desenvolve inúmeras campanhas e operações de mergulho científico”, que estão planeadas para os próximos meses.
Por outro lado, não se compreende como é que o Governo Regional “foi em peso para a Bolsa de Turismo de Lisboa e por lá anda a promover, também, actividades de mergulho, quando nos Açores não temos uma única câmara hiperbárica no Serviço Regional de Saúde em funcionamento”.
A única solução, in extremis e de recurso, é recorrer ao Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica das Forças Armadas, mas este é um serviço “apenas para doentes urgentes” e que as Forças Armadas cobram ao Hospital da Horta”.
“A inação do Governo Regional do PSD/CDS/PPM, nesta como noutras matérias, é má demais para ser verdade”, afirmam os socialistas do Faial.
O PS Faial alerta, ainda, para “as grandes dificuldades de evacuar doentes que necessitem de cuidados hiperbáricos urgentes, uma vez que estes não podem voar a alta altitude”, sendo “muito difícil evacuar da Região estes pacientes em voos de baixa altitude”, alertando que as vítimas de acidentes de mergulho “podem ficar com mazelas para o resto da vida, como paralisias, ou mesmo a morte”.
Os Açores e a ilha do Faial “não podem estar privados de medicina hiperbárica durante tantos meses,” refere o PS do Faial..
Os deputados do PS eleitos pela ilha do Faial ao Parlamento dos Açores questionarão o Governo Regional, através de requerimento, sobre esta situação.

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