Na sua primeira visita à Misericórdia da Ribeira Grande, o Bispo de Angra, D. Armando Esteves Domingos, após ter percorrido algumas das valências da instituição manifestou apreço pelo trabalho denodado que a Mesa Administrativa e os seus trabalhadores emprestam à Santa Casa e no trabalho que se traduz no “amor com que exprimem a misericórdia de Deus”. Por outro lado, enalteceu “o espírito de missão dos colaboradores e a alegria dos que frequentam as diversas valências”.
No livro de honra da Santa Casa, o Bispo de Angra deixou expresso a determinada altura que “alguém dizia nesta visita: aqui temos pessoas Oxalá consigam ajudar cada necessitado, cada carente de amor com a riqueza do Amor Misericordioso de Deus. Rezo pelos projectos que sonhais para o bem das “pessoas” que vos são confiadas”.
O Prelado Diocesano ouviu atentamente os que lidam diariamente com centenas de utentes em várias áreas da actuação da Misericórdia, mormente aqueles que acompanham pessoas com deficiência mental, com idade igual ou superior a 16 anos, visitando as salas de actividades, os snoezelen e o apartamento de treino de autonomia, que enriquecem o trabalho na prossecução dos objectivos específicos estabelecidos para cada um utente.
Em Rabo de Peixe, D. Armando Domingues visitou uma das creches e jardins-de-infância pertencentes à Misericórdia da Ribeira Grande, onde se deteve a acompanhar o trabalho que visa dar resposta aos pais no cuidar e contribuir no desenvolvimento educacional dos seus filhos, como espaço educativo, onde a criança convive com outras crianças, onde realiza actividades variadas, sozinha e em grupo, fazendo aprendizagens importantes, partilhando e trocando saberes, desenvolvendo um espírito de grupo para melhor aprender o mundo que a rodeia. Estas valências proporcionam uma interação com os jovens e adultos e com a expressão de valores culturais da comunidade em que vivem, ajudando-os a crescer.
Já no Centro de Dia, o Bispo de Angra cumprimentou os idosos e deixou uma palavra carinhosa a cada um deles, depois de ter concelebrado uma solene eucaristia com o capelão da Misericórdia, padre Manuel Galvão, e animada por um dos grupos corais e conviveu num almoço com crianças do Espaço Extremo de Rabo de Peixe, que deram largas à sua vivacidade, coreografando o típico balho das trincadeiras, também conhecido como balho dos pescadores, reminiscência de como os homens do mar celebravam o Divino já que não podiam ser mordomos do Espírito Santo.