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Câmara de Ponta Delgada enalteceu o trabalho e vida de oito personalidades no Dia Internacional da Mulher

O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, afirmou exta-feira que “celebrar o Dia Internacional da Mulher, em Ponta Delgada, é honrar a coragem e determinação das que ajudaram e continuam a ajudar a redefinir a nossa história local”.
O autarca falava durante as comemorações da efeméride, que tiveram lugar no Salão Nobre do Coliseu Micaelense, e destacaram o “percurso notável de vida” de oito personalidades cujas actividades “continuam a promover o bem-estar e progresso social do concelho”.
Nas lista de homenageadas constam os nomes de Cinelândia Cogumbreiro, Eduarda Machado, Dália Medeiros Silva, Maria Vieira Soares, Rosa Machado, Eduarda Lalanda, Leonor Anahory e Teresa Nóbrega.
“São oito mulheres de gerações diferentes que hoje a Câmara Municipal de Ponta Delgada enaltece. São oito mulheres de representação multiparadigmática de padrões e de exemplo a serem seguidos. E, no entanto, cada uma tão singular na sua originalidade e intervenção de cidadania, que inspirou e inspira a sua geração e as outras que lhes seguirão”, salienta o Presidente do município, mostrando-se comovido com os “ensinamentos” e “lições de vida” testemunhados. Para o autarca, celebrar o reconhecimento da importância e da representatividade do feminino no desenvolvimento das comunidades regionais, nacionais e internacionais é “chamarmos a atenção da sociedade para estas mulheres exemplares que, em circunstâncias e tempos diversos, se construíram em prol dos seus próprios ideais e em prol dos outros”.
Pedro Nascimento Cabral acrescentou ainda que “importa lembrar, por outro lado, que em muitos pontos do mundo, factores culturais, religiosos e o próprio subdesenvolvimento de alguns territórios, ainda impedem que a mulher alcance o seu lugar de direito no seio social. Por isso, evocar o Dia Internacional da Mulher deve ser um acto repetido de celebração”.
Neste sentido, o Presidente da autarquia acredita que o cultivar da “igualdade plena” é “um processo evolutivo que não depende só da lei mas também de todos nós” e por isso, “a Câmara Municipal está a rever e a actualizar o Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação para que todos tenham acesso às oportunidades”.

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