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Recados com amor…

Meus Queridos! O XIV Governo dos Açores tomou posse na passada Segunda-feira, 4 de Março, e passados 4 dias, o Governo Regional dos Açores, liderado por José Manuel Bolieiro, no dia 7 de Março, Quinta-feira, pela mão de Paulo Estêvão, que fez o seu baptismo como Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, pelas 17h00 entregou ao Presidente da Assembleia Legislativa, Luís Garcia o Programa do Governo. Consta que o documento entregue contém as principais orientações políticas, assim como as medidas que o Governo propõe para toda a legislatura… A minha prima Maria da Praia diz que o Governo não perdeu tempo e a discussão do Programa está prevista já para esta semana, apesar do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, determinar que o debate do Programa do Governo tem de ocorrer até ao 15.º dia após a tomada de posse do Executivo, e a discussão em torno do documento “não pode exceder três dias”… Ora, acontece que o Governo tomou posse no dia 4 de Março e 4 dias depois entrega o Programa do Governo para debate na Assembleia Legislativa Regional… numa “operação” para poupar tempo e procurar a legitimação do Governo para retomar a normalidade que a Região precisa… Maria da Praia diz que espera sensatez dos deputados que receberam o mandato para representar o povo… Vamos esperar para ver como tudo vai ficar!….

Meus Queridos! Telefonou-me a minha comadre Maria Teresa dos Flamengos, que tem uma sobrinha neta que é um quadro importante na Assembleia Legislativa dos Açores e que já leu de fio a pavio o Programa de Governo que vai ser discutido na próxima semana, …e a conclusão a que ela chegou é que as propostas que ele contém são mesmo para “encravar” os partidos que se opõem ao Governo de coligação, porque as medidas estão distribuídas pelos jovens, no que toca aos estudantes, e depois aos que iniciam a actividade laboral, que vão passar a ter um horário de trabalho quatro dias por semana… embora não se conheça o que pensam os empresários e os agricultores a esse respeito, além de não se conhecer o impacto que tal medida terá nos custos de produção… Maria Teresa dos Flamengos diz que há sempre uma maneira de acomodar a medida dos quatro dias de trabalho que é prometido no Programa do Governo, que é aplicá-la de imediato à Função Pública… As promessas prosseguem na saúde, mas, pelos vistos, é parca no que toca à educação… vamos esperar para ver, mas coloca-se já uma pergunta que é como se irá cumprir o programa com o “garrote” do endividamento zero… Uma medida acertada é “amarrar” a União Europeia à transição energética na Região, candidatando os projectos de incremento da energia geotérmica aos fundos comunitários… E criando uma excepção quanto ao endividamento que seja necessário para projectos financiados por verbas comunitárias… A minha comadre Teresa dos Flamengos está em pulgas para ver como vai decorrer o debate sobre o Programa do Governo, e ela diz que vai assistir à contenda durante os três dias de discussão desta semana.. .para saber quem é que está de má-fé e quem pretende acompanhar o progresso que os Açores precisam!

Meus Queridos! Hoje é dia de eleições para a Assembleia da República e tal como é meu costume irei votar depois de ter ido à missa das onze, mas antes quis tomar pulso às amigas com quem me relaciono… e depois da Procissão dos Passos, que é sempre muito participada na minha cidade norte, resolvi junta-las num chá verde da Gorreana, acompanhado de queijadas Dona Amélia da Terceira, e outras da Vila, assim como da Graciosa, além dos biscoitos de orelha de Santa Maria que não podem faltar nesse ajuntamento… Uma delas trouxe uma amostra do queijo de ovelha de Santa Maria que fez a delícia das minhas convidadas… Durante o serão, cada uma ditou a sua sentença quanto aos resultados das eleições que se realizam hoje no país e nas Regiões Autónomas… e não foi fácil chegar a uma conclusão porque, segundo as minhas amigas, o ruído feito pelas televisões e rádios foi excessivo e não permitiu concluir-se quem valia mais e quem podia ser o “senhor” que segue para São Bento… a dúvida ficou no ar e a minha sentença foi que esperassem pelo dia de hoje para saber qual foi a opinião do povo e se a escolha foi a adequada à conjuntura em que estamos mergulhados…. Eu não sou mulher de me meter em políticas, mas o que sou obrigada a dizer é que não se esqueçam de ir votar, porque por um voto se ganha… e por um voto também se perde… Por isso tenham tino porque, os “lobos” andam por aí uivando de forma ardilosa para apanharem os “inocentes”….

Ricos! A minha prima Ambrosina, que vive há muitos anos na Califórnia, telefonou-me para dar conta que depois de ter sido lançada a formosa edição em português do livro sobre a vida de Jénifer, uma menina que nasceu e cresceu na Ilha de Jesus, segundo narra o autor da história… atravessando a pobreza pura e dura durante a vida, além dos maus tratos a que esteve sujeita na época…. Trata-se de uma ficção que deu brado nos Açores por ser tendenciosa ,… tendo agora o mesmo escrito de Joel Neto sido exibido nos EUA, pela mão do dinâmico açoriano Dinis Borges … Ambrosina diz que o livrinho deixa uma imagem pobre e desconforme das ilhas que pode ter acontecido no século passado… mas felizmente estamos no século XXI, e que apesar da evolução que houve, sabemos que ainda há sinais de pobreza semeados por vários sítios no mundo e mesmo nos EUA… Ambrosina estava revoltada ao telefone porque segundo ela, o livro sobre Jénifer “vendeu” na diáspora… uma imagem decadente dos Açores… o que, para quem vive e visita as ilhas sabe que não é como se pinta no livro da Jénifer… Ambrosina, que esteve há poucos meses na Terceira por altura das São Joaninas, acrescenta que para completar o “ramalhete” e ajudar à festa… só falta, agora que…. o MANIFESTO PELO DESENVOLVIMENTO HUMANO E POR UMA IDEIA DE FUTURO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES que teve como cabeças pensantes um conjunto de pessoas que se apresentaram como sendo: “Nós, escritores, intelectuais e artistas, cidadãos independentes, humanistas e autonomistas dos Açores e do espaço açoriano, vimos propor o recentramento da Autonomia da Região no desenvolvimento humano, na emancipação da pessoa e numa ideia de futuro”…, Ambrosina diz que, por aquilo que ouviu dizer, “O manifesto evaporou-se” e não se admira se ele for traduzido para a versão inglesa de modo a que tão ilustre “Manifesto dos intelectuais” possa ser apresentado aos Açoreanos, agora da costa leste dos EUA… para que a promoção arquipelágica fique completa pela mão do consagrado escritor empresário hoteleiro Joel,… com a capa da fresquinha Jénifer norte-americana !

Ricos! A minha prima Maria da Praia telefonou-me para dizer que tinha lido no Jornal que tão generosamente me acolhe no seu seio, o trabalho assinado pelo articulista Arnaldo Ourique no qual ele faz uma incursão pelo século XVIII para enquadrar o Pensamento autonómico pós-eleitoral… Maria da Praia dizia-me que não ia falar sobre o encadeado do texto, e apenas se ia deter no fim do artigo quando o articulista diz que …“Nos Açores falta tudo: confiança; reformas e oportunidades, esperança e liberdade; uma autonomia de seriedade para as pessoas; uma autonomia de realização para as famílias e empresas. Falta-nos uma autonomia que mantenha os insulares interessados em mantê-la… (e prossegue, escrevendo)… nas primeiras décadas a palavra e o sentimento eram de esperança; agora o timbre é a desconfiança; por isso se aposta na concórdia, mas de tão falsa aumenta a desconfiança”. Maria da Praia diz que não concorda com o retrato “tenebroso” que o articulista faz sobre os Açores do século XXI…. E lamenta quando ele se refere ao Jornalismo ‘que se permite propor um acordo de regime entre o PSD e PS, a propósito do apoio financeiro à comunicação social, e nunca o propôs para melhorar a qualidade da democracia…. A este respeito a minha prima Maria da Praia, que é uma mulher que sabe de política pela formação superior que tem, diz que o articulista Arnaldo Ourique desvaloriza a importância que o Jornalismo tem na Democracia e o que tem contribuído para dar impulso às políticas e aos políticos… Maria da Praia remata, dizendo que não acredita que o articulista não tenha encontrado razões para que haja apoio financeiro do Governo à Comunicação Social, e terminou dizendo que vai procurar fazer uma lista com os apoios que são dados pelo Governo a empresas, a privados e a inúmeras organizações…. Cá por mim, não me meto nessas danças… mas uma coisa é certa: precisamos todos é de contribuir com o nosso saber e conhecimento para que a democracia crie músculo, apontando os defeitos, mas realçando as virtudes e qualidades que ela propicia!

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