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Câmara pretende reabilitar residência e aumentar capacidade da Cáritas para acolher pessoas sem-abrigo

A vereadora com o pelouro da Acção Social, Cristina Canto Tavares, anunciou ontem que a Câmara Municipal de Ponta Delgada pretende apoiar a reabilitação de uma residência comunitária da Cáritas de São Miguel e dotá-la de melhores condições para que possa vir a acolher mais pessoas em situação de sem-abrigo ou em grave risco de exclusão social.
A informação foi avançada pela autarca, na sequência de uma visita de trabalho à residência comunitária da Cáritas, que se encontra localizada na malha urbana de Ponta Delgada.
“Estamos totalmente disponíveis para protocolar condições de financiamento à realização de obras nesta valência da Cáritas e, se necessário, apoiar a contratação de técnicos que garantam o acompanhamento especializado dos seus utentes”, começou por dizer Cristina Canto Tavares.
“Trata-se aqui de aumentar e diversificar as respostas que o concelho detém para as pessoas que se encontram a viver na rua. É nossa convicção que a forma mais eficiente de enfrentar o problema passa por trabalhar articuladamente com as nossas Instituições Particulares de Solidariedade Social, concedendo-lhes os instrumentos e os meios adequados para que desenvolvam a sua missão”, acrescentou. A residência comunitária da Cáritas de São Miguel entrou em funcionamento a 11 de Janeiro de 2012 e apresenta sinais de deterioração, privando a instituição de poder atender a mais utentes.
“Da autarquia, a disponibilidade é total para apoiar a obra de requalificação do imóvel”, assegurou Cristina Canto Tavares, havendo, por parte da instituição, que avançar com a respectiva orçamentação e definição do projecto de intervenção social a implementar.
Celebrando-se o protocolo entre a Câmara Municipal de Ponta Delgada e a Cáritas de São Miguel, a vereadora prevê que a residência comunitária possa ter capacidade para albergar “entre cinco a sete utentes”, quando actualmente acolhe dois.
Cristina Canto Tavares não deixou de enaltecer o excelente trabalho que tem sido feito pela Cáritas junto destes utentes, “ao ponto de lhes garantir respostas ocupacionais e, num dos casos, a reinserção plena no mercado laboral”.
Conforme defendeu a vereadora, são necessárias acções que “vão além da mera institucionalização das pessoas em situação de sem-abrigo e com problemas de dependências” e “promovam a sua autonomia e integração na sociedade”.
“Com esta lógica e tipo de apoio que queremos protocolar com outras instituições do concelho, evitamos concentrar pessoas com comportamentos aditivos num só local, permitindo, na mesma, o acesso às respostas terapêuticas que, como bem sabemos, encontram-se nas freguesias da malha urbana de Ponta Delgada”, concluiu.

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