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Igreja do Colégio dos Jesuítas encheu para segunda edição de “Sons no Tempo”

A Igreja do Colégio dos Jesuítas encheu, no passado Domingo, 17 de Março, para assistir à segunda edição do concerto “Sons no Tempo”, organizado pelo trio Origens em colaboração com o Museu Carlos Machado.
Este espectáculo musical foi idealizado em torno do álbum do trio, editado em 2020, intitulado precisamente de “Sons no Tempo”. A primeira edição do evento decorreu em 2023 e contou com concerto pelo trio, com uma primeira parte de repertório gravado e editado e uma segunda parte com novo repertório e até originais.
Este ano, o trio convidou a Escola de Violas da Fajã de Baixo para abrir o evento, com 6 alunos daquela escola a interpretarem, em conjunto, três modas do cancioneiro açoriano. Seguiu-se Ana Paula Andrade, a solo, com 3 originais seus para piano. Juntou-se depois ao trio para a apresentação de “Saudade do Corvo”.
O último convidado foi o percussionista Pedro Andrade, que se apresentou com o trio na peça “Sol Baixo”, numa conjugação musical inédita para aquele agrupamento musical.
O trio Origens apresentou 4 peças, desde originais ao fado de Coimbra e ainda a música das Astúrias, demonstrando novo repertório que continua a trabalhar e a trazer para os palcos.
A fechar o concerto, trio Origens, Ana Paula Andrade e Pedro Andrade formaram um quinteto inédito, para apresentarem “Cantiga Bailada” da Beira-Baixa e “Lundum” da ilha de São Miguel num espectáculo muito apreciado pelo público. O encerramento do espectáculo veio com um medley, composto em especial para este concerto, que contou com “As Solteiras” da Ilha Terceira e com “Canção de Embalar” e “Vejam Bem”, de Zeca Afonso. Uma celebração dos 50 anos da revolução de Abril, que foi aplaudida de pé pelo público presente.
Foi possível, a quem esteve presente, assistir a momentos musicais diversificados, de valorização da nossa tradição musical açoriana e não só, da música original que se continua a produzir nos Açores, e da contínua inovação e conjugações musicais que vão acontecendo um pouco por toda a Região e que o trio tem também se inserido e incentivado.
No final, Rafael Carvalho, responsável pelo trio e pela produção do evento, realçou a importância de se manter a actividade cultural, de termos voz pela música que produzimos, algo que tem de acontecer com maior incidência nos tempos em que vivemos, e, acima de tudo, mais do que de falar de cultura, necessitámos é de incentivar, apoiar e produzir mais cultura.
“Sons no Tempo e Convidados” pretende, também, poder percorrer outros concelhos da ilha de São Miguel, com este quinteto e com convidados de cada localidade sempre que for possível.

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