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SAAGA investiu 1.130 mil euros em 2023 numa fábrica para reparação de paletes para transporte de garrafas de gás e em sistemas fotovoltaicos na Nordela e na Horta

A SAAGA movimentou o ano passado 18.966 toneladas de G.P.L. (cerca de 98% de todo o gás consumido nos Açores) e 109.022 metros cúbicos de outros combustíveis líquidos, atingindo a sua facturação global 4.208 milhares de euros.
O anúncio foi feito pelo administrador-delegado da SAAGA, Rui Almeida, na passada Sexta-feira, durante um encontro que reuniu várias entidades do sector público ou estatal e privado com interacção directa e indirecta na logística do abastecimento dos combustíveis na Região Autónoma dos Açores.
O evento, que se repete anualmente, por norma, no mês de Março, teve lugar no Hotel Marina Atlântico e contou com a presença do Director Regional do Empreendedorismo e Competitividade, Bruno Belo, em representação do Presidente Governo dos Açores, da Directora Regional de Energia, Joana Rita, em representação da Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas e Pedro Furtado, Vice-presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada.
Esteve presente no evento, pela primeira vez, o Secretário-geral da APETRO – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, António Comprido.

Rui Almeida evidenciou
“o nível de qualidade
e segurança reforçado”
das operações da SAAGA
No encerramento do almoço-encontro, foram proferidas algumas palavras sobre o importante papel dos empresários no contexto económico regional e as parcerias entre os vários agentes económicos, pelo representante do Governo Regional, Bruno Belo.
Por sua vez, o Secretário-geral da APETRO, António Comprido, partilhou com os presentes os desenvolvimentos recentes e preocupações actuais sobre a transição energética a o mix de fontes energéticas apontadas como solução para a sustentabilidade do desenvolvimento económico futuro.
Encerrou o evento o administrador-delegado da SAAGA, Rui Almeida, que evidenciou “o nível de qualidade e segurança reforçado nos processos e equipamentos afectos ao transporte terrestre e marítimo de combustíveis, bem como a evolução tecnológica registada na prestação dos serviços garantidos pela SAAGA aos seus clientes no espaço regional e nacional”.
Rui Almeida sublinhou, ainda, na sua intervenção, “o desempenho de todos os intervenientes na logística dos combustíveis, em particular das equipas de colaboradores que constituem a empresa.”

A dimensão da SAAGA
A SAAGA prestou em 2023 serviços a todas as companhias distribuidoras que operam na Região, através dos seus parques de G.P.L. (Gases de Petróleo Liquefeitos – gás butano): o Parque da Nordela, em São Miguel com a capacidade de armazenagem de cerca de 1.300 toneladas de gás butano e o enchimento máximo diário de cerca de 4.800 garrafas de 13 quilos; e o Parque da Horta, nas Angústias, ilha do Faial com a capacidade de armazenagem de cerca de 390 toneladas de gás butano e o enchimento máximo diário de cerca de 800 garrafas de 13 quilos.
A empresa desenvolve uma operação de parques de Combustíveis Líquidos (CL) para a associada GALP AÇORES, S. A. no Monte Queimado Horta com a capacidade de armazenagem de 3.050 metros cúbicos (gasolinas, gasóleo e jet A1 para a aviação) e nas Lajes das Flores com a capacidade de armazenagem de 800 metros cúbicos (gasolinas e gasóleo).
A SAAGA abastece a navegação marítima nos portos de Ponta Delgada, operando a armazenagem disponibilizada à GALP AÇORES na estrutura Polnato O; e nos portos da Praia da Vitória, Horta e Lajes da Flores, através dos parques que opera naquelas localidades.
Desenvolve também a operação do Parque de Combustíveis misto da sua participada TERPARQUE, com a capacidade de armazenagem de 2.000 metros cúbicos de GPL e de 15.500 metros cúbicos, (gasolinas, gasóleo e jet A1) na Praia da Vitória.
Fornece o abastecimento a aeronaves no âmbito da prestação de serviços à PETROGAL, S. A. nos aeroportos João Paulo II, em Ponta Delgada e no da Horta; e faz o transporte terrestre de GPL (gás butano) a granel em veículos cisterna na ilha Terceira.
A SAAGA assegura ainda a gestão da armazenagem e movimentação de produto, através do fornecimento e manutenção de soluções de tecnologias de informação, a instalações de combustíveis nas zonas de do Grande Porto e Matosinhos e ao arquipélago da Madeira.
Com “a consciência sobre a segurança nas operações, pessoas e meio, tendo presente a transição energética” em curso, a SAAGA “desenvolveu um ciclo de actividades e encontros com os seus colaboradores e vários agentes da logística do transporte dos combustíveis em diversas ilhas do arquipélago dos Açores, participou em vários eventos sobre os mesmos temas fora da Região e faz parte de grupos de trabalho de âmbito nacional sobre a temática novas energias”.

Está a ser reforçada
a preocupação com o ambiente,
a qualidade e a segurança”

A SAAGA tem o seu Sistema de Gestão da Qualidade certificado pela APCER de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2015, “estando nesta matéria na linha da frente das empresas nacionais. Foi uma das primeiras empresas açorianas a fazê-lo para toda a sua actividade.”
Na vertente da segurança, a organização tem igualmente certificado o seu Sistema de Gestão de Segurança de acordo com o referencial ISO 45001:2018, e possui ainda um Sistema de Gestão da Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves que “responde às exigências impostas nesta matéria pela legislação vigente”.
O ano passado, a SAAGA investiu na Região cerca de 1.130 mil euros. Entre as obras de maior relevância realizadas em 2024, destaca-se a construção de uma unidade fabril para reparação, decapagem e pintura de paletes de transporte de garrafas de GPL e a instalação de painéis fotovoltaicos para produção de energia eléctrica para auto-consumo nos Parques de GPL da Nordela e Horta.
O Conselho de Administração da SAAGA afirma “estar ciente que o sucesso da empresa depende igualmente da execução das actividades por colaboradores motivados, com um perfil de competências adequado, virado para o futuro e de elevada produtividade”.
Daí “a aposta forte” do Conselho de Administração da SAAGA “numa política de formação contínua dos nossos recursos humanos sobre as áreas de conhecimento aplicáveis às realidades presentes e perspectivadas para o futuro próximo e de longo prazo”.

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