O Bloco de Esquerda quer explicações do Governo relativamente à contratação da Provise pela SATA por um ajuste directo no valor de 1,7 milhões de euros que foi publicado com três anos de atraso. A SATA alega um “constrangimento administrativo”, mas o Bloco considera que esta explicação vaga é inadmissível e que está em causa a transparência de uma empresa 100% pública.
Entre 2017 e 2020, a empresa Provise prestou serviços de segurança nos aeroportos do Pico, São Jorge, Graciosa e Corvo por 1,01 milhões de euros. Em 2020 a SATA lançou um concurso público para a realização do mesmo serviço, durante um período idêntico, por 1,6 milhões de euros.
No entanto, todas as candidaturas foram excluídas, sendo posteriormente o serviço adjudicado por 1,7 milhões de euros, por ajuste directo à Provise, empresa que também tinha apresentado uma proposta no concurso.