Numa colisão frontal a 50 km/h, um condutor com 70 quilos, sem cinto de segurança,
sofre um impacto equivalente a uma
queda livre de um terceiro andar.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) lançam a partir de hoje, a Campanha de Segurança Rodoviária “Cinto-me vivo”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024.
A decorrer entre hoje e 11 de Abril, a campanha tem como objectivo alertar condutores e passageiros para a importância de utilizarem sempre, e de forma correcta, os dispositivos de segurança.
Assim, a fiscalização rodoviária da PSP será focalizada, de forma permanente e intensiva, nos comportamentos de risco, principalmente sobre condutas que têm elevada prevalência e maior impacto na sinistralidade rodoviária, nomeadamente nas infracções graves e muito graves.
Numa colisão, um veículo pára numa fracção de segundo. Mas os ocupantes, caso não usem cinto de segurança, continuam a seguir na direcção do movimento com uma velocidade igual à que seguia o veículo no instante inicial do acidente. Numa colisão frontal a 50 km/h, um condutor com 70 quilos, sem cinto de segurança, sofre um impacto equivalente a uma queda livre de um terceiro andar.
O uso do capacete de modelo aprovado, devidamente apertado e ajustado, reduz em 40% o risco de morte em caso de acidente.
Está igualmente comprovado que a utilização correcta de cadeirinha homologada e adaptada ao tamanho e peso da criança, reduz em 50% o risco de morte. Em crianças até aos 18 quilos, a utilização de uma cadeirinha voltada para a retaguarda, combinada com a utilização de cinto de segurança, reduz até 90% o risco de lesões graves ou morte.
A PSP e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária relembram que a utilização dos dispositivos de segurança “é fundamental” e apelam a todos para que os utilizem de forma correcta.
Utilize sempre “uma cadeirinha homologada, devidamente instalada, e adaptada à altura e peso da criança”; “o cinto de segurança, em todos os lugares do veículo, e em todos os percursos, mesmo nos de curta distância”; “e o capacete de modelo aprovado, devidamente ajustado e apertado”.
Paralelamente às acções de fiscalização serão realizadas em território continental, campanhas de sensibilização em parceria com ANSR e nos Açores e Madeira em parceria com os respectivos Governos Regionais.
A sinistralidade rodoviária “não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adopção de comportamentos seguros na estrada” por parte dos condutores na esrada.