A Região pagou às empresas de transportes públicos colectivos 3.362 passes aos antigos combatentes no valor de 222.686 euros, quase o triplo do valor do ano anterior.
Em 2022 a Região havia suportado junto das mesmas empresas 1.239 passes no valor de 87.885 euros.
Os deputados CHEGA, José Pacheco e Olivéria Santos, num requerimento entregue na Assembleia Legislativa Regional, questionaram o Governo dos Açores sobre o motivo “estão a ser cobradas deslocações em itinerários mais longos ou quanto o antigo combatente não viaja apenas dentro do próprio concelho onde residente?
Em resposta aos dois deputados o Governo dos Açores salientou que, de acordo com a legislação regional em vigor, “aos antigos combatentes, bem como às viúvas ou viúvos dos antigos combatentes, é assegurado um Passe de Antigo Combatente, como modalidade tarifária que confere uma isenção total do pagamento do título mensal ou de utilização de 30 dias consecutivos, nos transportes regulares colectivos intermunicipais ou municipais urbanos da ilha de residência habitual do beneficiário”.
Desta forma, conclui o Governo dos Açores, o passe social gratuito “a que o antigo combatente tem direito contempla 30 dias consecutivos, num determinado trajecto, o qual deve ser o que melhor sirva o utente”.
Lê-se na resposta ao requerimento, que segundo a legislação regional em vigor, os antigos combatentes “podem escolher o trajecto entre a sua residência e o local que melhor sirva o utente…”
