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Apresentada queixano Ministério Público contra agente do posto GNR no portode Ponta Delgada por ter supostamente agredido um utente

Leonel António Amorim Araújo, natural de Viana do Castelo, apresentou ontem queixa no Ministério Público, no Tribunal da Comarca dos Açores, contra um agente da GNR em serviço no posto do porto de Ponta Delgada, por abuso de poder, se almejado “sem quaisquer razões” e agressões físicas.
Foi no dia 12, última Sexta-feira, que Leonel Araújo se dirigiu ao porto de Ponta Delgada para levantar uma viatura proveniente do continente para um amigo seu. À entrada, por não se encontrar um agente da GNR na portaria, foi informado por uma agente de segurança privada que, ao sair com a viatura, se devia dirigir ao posto do porto de Ponta Delgada, o que procurou fazer.
Só que, ao passar na portaria do porto de Ponta Delgada, em direcção ao posto da Guarda Nacional Republicana, lá já se encontrava o agente da GNR que mandou parar a viatura e pediu, “com agressividade” os documentos que “estavam todos em dia”.
Pela forma “agressiva” como foi abordado, Leonel Araújo comunicou ao agente da GNR que iria apresentar queixa dele, o que levou a que subisse o tom agressivo do agente. E, por o condutor não ter cinto de segurança no momento em que estava parado no porto, passou-lhe uma multa de 120 euros.
“Eu fiquei indignado porque todos andavam dentro do porto sem cinto de segurança e estava a ser multado por isto.
Segundo a queixa apresentada no Ministério Público, o Agente da GNR, em sequência à indignação de Leonel Araújo, deu ordens para que fosse para o posto de polícia à saída do porto, onde começou a passar a multa enquanto o condutor considerava uma “injustiça” o que estava a fazer. Voltou a referir que iria apresentar queixa do agente.
Não satisfeito com a multa, o agente da GNR terá algemado Leonel Araújo e levou-o para um gabinete onde “me empurrou contra a cadeira com violência e, logo a seguir, deu-me dois socos na zona das costelas, do lado esquerdo. Logo de seguida apertou-me os dois olhos e meteu-me os dois punhos na cara, apertando me as algemas até ao máximo. Pedi-lhe para alargar as algemas ele disse que estava bem assim. Passados cinco minutos, pedi a outro agente para alargar as algemas e, em nenhum momento, faltei ao respeito ao agente…” reforço.
No mesmo dia, Leonel Araújo recebeu assistência médica, nos braços e nas costelas, no Hospital do Divino Espírito Santo, onde regressou no dia seguinte com dores na cervical “devido às agressões”.
Pelos documentos disponibilizados ao ‘Correio dos Açores’, Leonel Araújo foi informar o comando da GNR, de Ponta Delgada, dos abusos de que foi alvo e que iria apresentar queixa no Ministério Público.

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