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Centro de Qualificação dos Açores“é fundamental” para o desenvolvimento do arquipélago, afirma José Pacheco do CHEGA

“A formação profissional é fundamental para o desenvolvimento dos Açores e pode ser uma mais-valia em termos de oportunidades de carreira, principalmente para os jovens que não estudam nem trabalham”. As declarações são do deputado José Pacheco, à saída de uma reunião com a Direcção do Centro de Qualificação dos Açores, nas Capelas, onde visitou as salas de formação que recebem cerca de 300 formandos – em cursos de dupla certificação, de qualificação profissional e da Rede Valorizar.
O ensino profissional “é, desde sempre, bastante acarinhado” pelo CHEGA, que considera que “é necessário mudar mentalidades para que deixe de ser encarado como o balde de lixo do ensino oficial”. E o Centro de Qualificação dos Açores, que” sempre foi uma escola de referência – e continua a ser – pode fazer a diferença, já que tem apostado em oferecer cursos que o mercado precisa e pede”.
“A formação profissional ou é levada a sério, ou os Açores vão ter um problema grave, com a falta de mão-de-obra”, reforçou o deputado José Pacheco, que salientou que “há novas oportunidades de formação, que podem ser o trampolim para o desenvolvimento dos Açores.”
Até porque, destacou o parlamentar, “não se pode obrigar os jovens a estar até aos 18 anos no ensino regular, onde estão sem fazer nada e a desestabilizar os que realmente querem aprender. Temos de lhes dar oportunidades de formação profissional. Defendemos que não é só colocar estes jovens no mercado de trabalho, eles podem muito bem tirar uma qualificação profissional e serem inseridos no mercado de trabalho”, ficando com uma oportunidade de carreira e dinamizando a Região.
É que, a falta de mão-de-obra que “já se começa a sentir na Região, está a originar fenómenos de imigração, mas que vem sem qualquer tipo de qualificação, quando o Centro de Qualificação dos Açores dá qualificação a quem já cá está”. José Pacheco ressalva que também os empresários têm de perceber “que estas pessoas, com qualificação, têm de ser valorizadas. Não se pode sustentar a economia dos Açores baseada em imigração sem qualificação, onde as pessoas são tratadas abaixo da dignidade”.

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