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Grupo Sousa duplica capacidade de produção de painéis solares no Terminal Logístico de São Miguel e fornece energia solar a 400 famílias

O Grupo Greenvolt, através da Greenvolt Comunidades, vai criar a primeira comunidade de energia renovável nos Açores, com o Grupo Sousa. Através do aumento da capacidade de produção de energia obtida através de painéis solares fotovoltaicos que vão ser instalados no Terminal Logístico de Ponta Delgada, o operador marítimo-portuário e “especialista logístico de excelência” conseguirá gerar energia limpa e mais barata para partilhar com cerca de 400 famílias em São Miguel, foi ontem revelado.
O Grupo Sousa, fundado há 39 anos na Madeira, que conta hoje com mais de 1.000 colaboradores em Portugal, Cabo Verde e Guiné-Bissau, “há muito que reconheceu a urgência de avançar no processo de transição energética. Conta já com uma instalação fotovoltaica nos Açores, mas irá agora expandi-la para mais do dobro da capacidade de produção actual, passando a partilhar o excedente com a comunidade”.
Aproveitando a área humanizada não utilizada, serão instalados pela Greenvolt Comunidades um total de 768 painéis solares com uma capacidade de produção de 426,24 KWp, mais do que duplicando a capacidade actual para os 750 KWp. Desta forma, o Grupo Sousa passará a conseguir produzir 929 MegaWats/h de energia obtida a partir da irradiação solar.
João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt, sublinha o reconhecimento do Grupo Sousa em dar “passos rumo à neutralidade carbónica, não apenas a sua, reforçando a capacidade de geração de energia renovável para autoconsumo, mas também para benefício de outros consumidores, sejam empresas ou particulares, recorrendo à partilha de energia excedentária, através do espaço já humanizado disponível nas suas instalações”.
“Este é o passo certo, no momento certo, e com o parceiro ideal, a Greenvolt Comunidades, que tem vindo a promover activamente as vantagens desta nova forma de geração de energia que pode, e deve, ser partilhada com todos”, diz José Queirós de Almeida, CEO da Greenvolt Comunidades.
“O Grupo Sousa dá, com este acordo, um exemplo que mais empresas devem seguir para que todos possam passar a ter acesso a esta energia limpa e mais barata”, remata José Queirós de Almeida.
Considerando a energia gerada anualmente por esta Unidade de Produção para Autoconsumo, bem como o consumo médio anual de uma família-tipo, o Grupo Sousa “não só reforça” o seu compromisso com o E (Environment, Ambiente em português), do ESG, reduzindo as emissões de CO2 em 247 toneladas por ano, como responde ao desafio do S (Social), ao passar a partilhar energia limpa com até 397 agregados familiares que residam num raio até 4 quilómetros e adiram a esta comunidade.
“Temos o objectivo permanente de equilibrar as componentes ambiental, social e de governação das nossas actuais operações, nas geografias onde operamos, para benefício de todas as partes interessadas envolvidas”, diz Carolina Catanho da Silva.
“Este é um objectivo que queremos cumprir e, com a Greenvolt Comunidades, conseguiremos fazê-lo, beneficiando a comunidade envolvente tanto em termos ambientais como sociais, com a mais-valia da poupança na factura da energia”, acrescenta a CFO do Grupo Sousa.
O Grupo Sousa é um grupo marítimo-portuário com actividades nos sectores da logística, energia e turismo. Detém empresas armadoras, empresas de operação portuária e de camionagem, agentes de navegação, transitários, logística e armazéns, estando ainda presente nos sectores da logística de gás natural, da produção de electricidade e hotelaria.
Fundado em 1985 no Funchal, onde mantém a sua sede, assume-se como o maior armador português em capacidade de carga transportada.
A Greenvolt Comunidades é líder neste segmento do mercado das energias renováveis. Vocacionada para a partilha de energia resultante da Geração Distribuída, um dos mais importantes pilares de crescimento do Grupo Greenvolt, conta com mais de 120 projectos de comunidades já adjudicados. No total, os projectos já executados e em execução apresentam uma capacidade de produção de energia limpa de mais de 50 MW.

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