O Governo dos Açores está a investir em programas de formação à medida das necessidades das empresas da Região, “uma oportunidade para que possam atrair e reter trabalhadores, entre os quais desempregados”, realçou a Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego.
Maria João Carreiro falava esta semana durante a visita ao CFA – Centros de Fabrico dos Açores, da Bensaude Distribuição, em Ponta Delgada, onde esteve acompanhada pelo Director Regional de Qualificação Profissional e Emprego, Renato Medeiros, e pelo Presidente do Conselho Directivo do Centro de Qualificação dos Açores (CQA), Acir Meirelles.
Na ocasião, a titular da pasta da Qualificação Profissional e Emprego enalteceu o exemplo de cooperação entre aquela empresa e uma entidade formadora, neste caso concreto o CQA, para desenvolver um programa de formação adequado às reais necessidades de recrutamento.
“Este é um exemplo, entre outros que existem na Região, de uma empresa que procurou o CQA para promover o Curso de Preparação e Transformação de Produtos Cárneos, integrando nessa formação específica desempregados inscritos no Centro de Qualificação e Emprego da Região, que estão a adquirir novas competências para reintegrar o mercado de trabalho”, explicou.
A titular da pasta da Qualificação Profissional e Emprego defendeu que o percurso de formação adaptada à realidade das empresas e reconversão profissional de desempregados “é essencial para que as próprias empresas possam ver satisfeitas as suas necessidades de recrutamento, com profissionais qualificados, produtivos e, também por essa via, reter estes trabalhadores”.
Uma dezena de desempregados está a participar no Curso de Preparação e Transformação de Produtos Cárneos, cuja estrutura modular foi construída em conjunto pelo CQA e Bensaude.
Das 450 horas de formação, 400 horas são desenvolvidas nas próprias instalações do CFA, a que acresce o estágio de 150 horas.
Esta formação decorre no âmbito do QUALIFICA.IN, uma medida do Plano de Recuperação e Resiliência para a Região para qualificar a população activa, melhorando o seu desempenho profissional e as possibilidades de (re)integração no mercado de trabalho, atentos os interesses e as necessidades específicas de formação dos diferentes sectores de actividade.