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A Taça foi para Rabo de Peixe pela quarta vez

O Desportivo de Rabo de Peixe conquistou a 50.ª Taça de São Miguel de futebol ao derrotar na tarde de Quarta-feira, por 1-0, o Clube Operário Desportivo.
Foi o quarto troféu ganho pelo clube da vila de Rabo de Peixe, entregue pelo Presidente da Associação de Futebol de Ponta Delgada, Robert Câmara, ao “capitão” da equipa, Diogo Andrade.
O Operário, cuja última Taça de São Miguel foi ganha há sete anos, tem também quatro troféus nas vitrines da sede.
As bancadas do Jácome Correia, que voltaram a receber a final da prova, tiveram uma assistência digna da festa do futebol micaelense, com a falange de apoio do Operário mais interventiva pelo apoio da claque “Fúria Fabril”.
Como anunciamos na antevisão, a equipa de Rabo de Peixe apresentou-se desfalcada dos jogadores de fora dos Açores que optaram por não permanecer após o campeonato. Ficaram e jogaram de início os defesas William Gomes e Mustapha Corr, tendo Danso entrado na segunda parte.
O treinador Nelo optou por um desenho táctico composto por três defesas, colocando Rafael Benevides e Corr nas alas, com missões defensivas e ofensivas. A equipa esteve sempre estabilizada, com bom comportamento táctico e conseguindo superar o cansaço que foi notório em alguns jogadores com o aproximar do final do jogo, derivado do interregno competitivo de 23 dias.
A turma lagoense, sem os lesionados de longa e de curta duração, esteve igualmente muito bem no jogo. Compenetrada, com sentido global, entrosada, fruto do bom trabalho ao longo da época, que culminou com a conquista do título de campeã regional.

Poucas ocasiões de golo

A primeira parte não teve muitas ocasiões de golo. O jogo foi pautado pelo equilíbrio, com desenvolvimentos interessantes, com as equipas privilegiando o futebol apoiado, com trocas de bola acertadas, sem ‘chutões’ e sem ‘repelões’.
Uma oportunidade para cada lado nos 45 minutos iniciais: aos 7 minutos um livre de João Ventura proporcionou uma recarga com perigo do Desportivo, efectuado por William Gomes e, a mais flagrante (38m) a pertencer ao Operário, com o passe de Dani a isolar Diogo Medeiros. Perante a saída do guarda-redes, o melhor marcador do “regional” fê-lo um “chapéu”, sendo a bola afastada perto de ultrapassar a linha de golo pelo defesa Marcos Pacheco.
A segunda parte foi mais movimentada, dando azo a mais jogadas de perigo, mas sem as equipas desligarem-se do jogo que vinham apresentando. Primeiro foi João Ventura a rematar ao lado (47m), respondendo o Operário com Lucas Reis (62m) a atirar perto da barra, para, 2m volvidos, ser Jarju a criar dificuldades a Imerson.
Aos 67m surgiu o golo do Desportivo. O livre apontado por Diogo Andrade levou a bola a cair na zona do guarda redes Hugo Viveiros, que ao não segurar e ao embater no colega Igor Cartaxo, permitiu que o oportuno Rafael Benevides rematasse com êxito. Já na época passada foi aquele jogador a dar a vitória na “taça” ao clube de Rabo de Peixe apontando os dois golos.
Pouco depois (70m) João Ventura teve um oportunidade para fazer o 2-0.
O jovem treinador do Operário fez algumas mudanças no xadrez da equipa na procura do golo, que esteve perto aos 81m, quando a bola rematada por Mamadu Candé, de livre, passou próximo do poste, e, aos 90m, quando Rodrigo Simão cabeceou à barra um centro milimétrico de Mamadu.
Nota final para o bom desafio, que decorreu com exemplar correcção dentro (três “amarelos” para jogadores do Operário, todos por contingências do jogo) e fora do campo.
Arbitragem de bom nível de Diogo Tavares.

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