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Açores estão entre as regiões com maior proporção de famílias com acesso aos serviços fixos de comunicações electrónicas em 2023

Os Açores estão entre as três regiões, juntamente com a Madeira e a Área Metropolitana de Lisboa, com uma maior proporção e famílias com acesso aos serviços fixos de comunicações electrónicas, de acordo com o relatório “O Sector das Comunicações 2023”, publicado Quarta-feira pela ANACOM.
No caso de distribuição de sinais de televisão por subscrição (TVS), a penetração deste mercado atingiu entre os 93% e 95% das famílias das três regiões; enquanto a banda larga fixa (BLF) variou entre 88% e 90%, e o serviço telefónico fixo (STF) está entre os 85% e os 88%. Os Açores têm uma penetração de serviços de 94.7% na TVS; 89.3% na BLF; e 88.4% no STF.
A taxa de cobertura com a estimativa do número mínimo de alojamentos cobertos por redes de alta velocidade em local fixo, por região, tem os Açores (98.9%); a Madeira (100%) e a Área Metropolitana de Lisboa (100%) com uma percentagem superior à média nacional (94%). De seguida, o Norte (94%); o Centro (93.8%); o Algarve (89.4%); e o Alentejo (81.6%). Em comparação com 2022, não houve qualquer mudança no valor para os Açores em 2023.
A percentagem de alojamentos cablados com fibra óptica (FTTH/B) é de 98.6% nos Açores, apenas atrás da Madeira (99.8%), em comparação com o país. De seguida, aparece a Área Metropolitana de Lisboa (97.8%); o Centro (93.1%); o Norte (91.8%); o Algarve (89.1%); e o Alentejo (79%).
No mínimo, cerca de 92.8% dos alojamentos familiares clássicos e estabelecimentos dispunham de acesso a pelo menos uma rede de FTTH (Fibra para o Lar), mais 0.8% do que no ano anterior. Por região, a Madeira, os Açores, a Área Metropolitana de Lisboa e o Centro apresentaram uma cobertura mínima de redes FTTH superior à média nacional (92,8%). Por outro lado, o aumento de cobertura mais expressivo verificou-se na região Centro (+1.2%).
Na rede híbrida fibra (HFC), por região, os Açores são a segunda região com uma maior percentagem de cobertura (70.5%), ficando atrás da Área Metropolitana de Lisboa (93.5%). No resto da lista das regiões, segue-se, respectivamente, a Madeira (66.6%); o Norte (52.8%); o Algarve (53.1%); o Centro (33.7%); e o Alentejo (31.1%).
Ainda segundo o relatório da ANACOM, a taxa de cobertura de alojamentos cablados por rede híbrida fibra (HFC) ou uma rede de FTTH (Fibra para o Lar), encontrava-se acima da média nacional nos Açores, na Madeira e na Área Metropolitana de Lisboa. Nas regiões com menor cobertura de redes de alta velocidade assinala-se o crescimento do número de alojamentos cablados registados no Centro (+1,0%) e no Alentejo (+0,5%), tendo-se aproximado da média nacional e reforçando-se, assim, a coesão territorial.
Nas áreas alvo, ou seja, as áreas onde não existem redes fixas de elevada capacidade e não se prevê que venha a existir nos próximos seis anos, em 2023, os Açores têm 17 concelhos com “áreas alvo” (89%) e 48 freguesias com “áreas alvo” (31%).

Açores são a região com
menor percentagem de famílias
com acesso ao telefone fixo

Sobre o número de famílias sem acessos aos serviços de comunicações electrónicas, os Açores são a região de Portugal com uma menor percentagem em relação ao telefone fixo (10%) e a televisão por subscrição (4%).
Na percentagem de famílias sem acessos aos serviços de comunicações electrónicas de telefone fixo, segue-se a Área Metropolitana de Lisboa (12%); a Madeira (13%); o Algarve e Centro (18% cada região); o Norte (20%); e o Alentejo (22%).
Em relação à percentagem de famílias sem acesso a televisão por cabo, depois dos Açores, segue-se a Área Metropolitana de Lisboa (5%); a Madeira (6%); o Algarve (11%); o Norte (13%); e o Centro e o Alentejo (14% cada região).
A Área Metropolitana de Lisboa, os Açores e a Madeira foram as regiões com maior proporção de famílias com serviços em pacote, com uma percentagem superior a 90%. A utilização dos serviços em pacote pelas famílias está associada à localização geográfica da sua residência e ao perfil sociodemográfico e económico das famílias e das pessoas que a integram (nível de escolaridade, condição perante o trabalho, escalão etário e nível de rendimento). As regiões do Centro, Norte e Alentejo registaram a menor proporção de famílias com serviços em pacote (entre 83% e 84%).
A penetração da Internet tende a ser mais elevada entre os residentes na região da Área Metropolitana de Lisboa (94,6%) e na Região Autónoma dos Açores (93,6%). A penetração deste serviço foi igualmente muito elevada entre as famílias com crianças (98,5%), e com rendimentos mais elevados (97,2%). Foram também consumidores intensivos de Internet a população com menos de 45 anos (mais de 97%). No caso da população mais jovem (16 a 24 anos) e estudantes a utilização de Internet atingiu os 100%. A penetração da Internet em Portugal foi, no entanto, inferior à média dos 27 países da União Europeia (-4.1%), desvio este que se tem vindo a estreitar nos últimos anos.
Açorianos entre os maiores
consumidores do serviço
de acesso à Internet

Os consumidores do serviço de acesso à Internet estavam tendencialmente concentrados nas zonas mais densamente povoadas, nomeadamente na região da Área Metropolitana de Lisboa (94.6% dos agregados familiares dispunham deste serviço), nos Açores (a penetração da Internet atingiu os 93.6%) e na Madeira (91.5%).
Na distribuição de Internet banking (um serviço onde um cliente pode fazer actividades bancárias através da internet), destacam-se os utilizadores de Internet da região da Área Metropolitana de Lisboa com maior proporção de utilização de Internet banking (73,0%). Nesta lista, os Açores está com uma percentagem de 64.1%, apenas atrás do Alentejo (63,1%), e é foram as regiões com menor utilização deste serviço.
Sobre a proporção de famílias com serviço telefónico fixo, os Açores, a Madeira e a Área Metropolitana de Lisboa foram as regiões com uma maior percentagem em todo o país e as únicas com uma percentagem superior a 80% – 88.4%; 84.8%; e 85.9%, respectivamente.

F.T.
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