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PS/A releva relatório que refere que um em dez açorianos “passa gravíssimas necessidades”

Andreia Cardoso sublinhou, ontem, que o Relatório ‘Portugal, Balanço Social 2023’ vem “confirmar o crescimento dos índices de pobreza nos Açores e contrariar a propaganda do Governo Regional de que tudo está a fazer para combater este flagelo”.
A Vice-presidente do Grupo Parlamentar socialista reagia assim ao documento, elaborado por investigadores da Nova School of Business & Economics, tornado público esta semana.
“O estudo, relativo a 2023 mas que compila dados dos anos de 2022 e até de 2021, só veio confirmar aquilo que o PS/Açores tem vindo alertar: que o abandono da Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social, lançada pelo Governo Regional do PS, resultou, directamente, no agravamento dos indicadores de pobreza. E o pior é que estes números são apenas o reflexo do verdadeiro drama que muitas famílias açorianas vivem, diariamente, para por comida na mesa ou para garantir a educação dos seus filhos”, salientou a parlamentar socialista.
Andreia Cardoso lamentou que o estudo indique que os Açores e a Madeira “tenham sido as únicas Regiões do país onde a taxa de pobreza aumentou”
“Nos Açores, depois da convergência com as médias nacionais e o trajecto de recuperação dos valores da pobreza até 2020, através de políticas sociais abrangentes e eficazes, o que verificamos é que com este Governo Regional da coligação PSD/CDS/PPM as coisas mudaram e mudaram para pior”, realçou a deputada socialista.
Andreia Cardoso destacou que o estudo confirma nos dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), que indicam que, nos Açores, nos últimos três anos, o risco de pobreza “subiu de 21.9% para 26.1%” e que “12% dosaçorianos já estão em privação material e social severa”.
“São números assustadores, porque um em cada quatro açorianos corre o risco de cair em situação de pobreza e um em cada dez açorianos já passa gravíssimas necessidades”, vincou.
“Por outro lado, prosseguiu, os Açores “continuam a ser a Região mais desigual do país na repartição de rendimentos”, o que “é de lamentar”.

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