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Recados com Amor…

Meus Queridos! Amanhã é Segunda-feira do Espírito Santo e Dia da Região Autónoma dos Açores. A Sessão Solene Comemorativa do Dia da Região Autónoma, depois de ter percorrido nos anos anteriores vários concelhos e várias ilhas, celebra-se agora na sede da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade da Horta. A Sessão Solene tem início pelas 10h00, sendo dada a palavra a cada deputado representante de cada Grupo Parlamentar e das Representações Parlamentares da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, seguindo-se depois a intervenção do Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro e, por último, usará da palavra o Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Luís Garcia… Na ocasião serão condecoradas trinta e uma personalidades e instituições,… e a minha prima Maria da Praia vai estar atenta aos discursos que terão lugar na cerimónia que irá decorrer na Horta, sessão que decorre numa altura em que ainda há muita gente a falar do 25 de Abril e da mudança que ele trouxe… A este propósito, a minha amiga Inácia de Jesus, que vive em Lisboa, disse-me no telefonema semanal que fazemos uma à outra que não sabe que cerimónias se irão ainda realizar para celebrar os cinquenta anos da Revolução de Abril, porque o vendaval político que levou à queda de governos e a eleições antecipadas parece ter “destruído” a Comissão que havia sido criada com pompa e circunstância e que tinha como incumbência preparar e executar as cerimónias dos cinquenta anos do 25 de Abril… Inácia de Jesus diz que o que se tem visto é aparecer nos jornais e nas televisões uma chusma de pessoas que se dizem obreiros do 25 de Abril… cada um puxando a brasa para a sua sardinha e sem pejo… considerando-se agentes da mudança… Maria da Praia diz que está para ver se dos discursos do Dia da Região sairá alguma orientação para começar a preparar-se os cinquenta anos da Autonomia dos Açores que se celebrará no dia 10 de Abril de 1976, data em que foi promulgada a Constituição da República que consagrou a Autonomia dos Açores.

Meus Queridos! Quando a coisa dá para o torto, é costume dizer-se que o caso tem “osso de defunto”… e é o que parece acontecer com este ano de 2024 que está a entrar na segunda metade daqui a três semanas, e começam a aparecer várias contrariedades… Começou com o caso do HDES, aparece agora outro “escolho” com a discussão sobre a eventual alteração às regras do subsídio social de mobilidade atribuído aos passageiros residentes nos Açores nas viagens para o continente,… isto devido às “trafulhices” de alguns chico-espertos que resolveram aumentar a conta bancária à custa do subsídio de mobilidade, e ao mexer-se no regime que está em vigor, sem haver da parte da Região uma proposta concreta e aceitável… poderá acontecer uma “machadada para os residentes… quando o que se ouve é muitos dos “autores”… preocupados com os lugares para os turistas… Como não há duas sem três, sabe-se agora que não vai haver este ano a Feira Açores, por falta de pilim, porque não está ainda aprovado o Plano e o Orçamento para este ano… Acontece que tudo leva a crer que o Plano e o Orçamento vai ser aprovado daqui a uma semana, e mesmo que não fosse, o Governo tem governado com o Orçamento de 2023, através dos duodécimos permitidos por lei… razão pela qual a desculpa é o que costuma dizer-se “de mau pagador”….. O Governo já leva três meses de funções e parece estar ainda a aprender a nadar… mas se for preciso nadadores para ensinar os governantes a navegar, seria bom abrir um concurso público muito rápido… ‘tá meus queridos?
Ricos: Continua a dar que falar o assustador incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo, ocorrido no Sábado do Senhor. Na passada Quinta-feira foi a vez de um grupo de jornalistas debater o assunto, na rubrica Conselho de Redacção, fazendo a catarse dos acontecimentos que poderiam ter levado a uma grande tragédia. A minha comadre Estrelinha, que também assistiu ao debate, ficou perplexa com aquilo que ia sendo dito aos telespectadores, mas ficou rendida à postura serena e responsável do jornalista Osvaldo Cabral que, com a sua enorme experiência na área, deu uma lição de jornalismo que deveria ser ensinada nos cursos de comunicação, seja no ensino secundário, seja na universidade. Nas grandes tragédias, o foco terá de ser centrado na grande preocupação em salvar vidas e muitas vezes se descura outras coisas que também são importantes, mas não tão candentes. Isto fez-me lembrar, há uns anos atrás, nesta nossa ilha de S. Miguel, quando um turista caiu no mar, numa encosta perigosa e a preocupação do Presidente da Junta de Freguesia local, depois de avisado da ocorrência, foi telefonar de imediato para a televisão para contar o sucedido, em vez de ligar para os bombeiros… Por isso mesmo, a minha comadre Estrelinha é de opinião que cada coisa deve estar no seu lugar… Tenho pena de não ter visto tal debate, para poder dar a mina opinião… Os jornalistas não são obrigados a ter conhecimentos relativamente a catástrofes como aquela que aconteceu no HDES, mas o desconhecimento que possam ter… não justifica que num programa televisivo se mande para o ar palpites descontextualizados… Tenham dó!
Ricos! Sempre que sinto que o Presidente da República tem “resvalado” na sua postura como o mais alto magistrado da Nação tenho publicamente dado nota do que está ou parece mal… Aconteceu ainda há tempos, quando ele veio a público anunciar que Portugal tinha de ressarcir as antigas colónias dos custos causados durante a colonização… dando lastro, para as forças radicais virem a terreiro denegrir o chefe de Estado ,intentando contra ele processos criminais, embora sem enquadramento legal… É que, embora esses processos em termos criminais não tenham pernas para andar,… a imagem que passa para o exterior é de descrédito de Portugal… e da própria democracia.
Meus Queridos! A minha sobrinha neta, que é formada em Economia, contou-me que esteve numa conferência na Universidade dos Açores, onde a Secretária Regional do Turismo deu conta da pujança do sector na Região, e respondendo depois quanto a uma pergunta relativa à situação do Grupo SATA, disse que existe um Conselho de Administração “com dois administradores executivos nomeados e dois administradores não executivos”, e que todos os elementos “estão mais do que habilitados a conduzir os destinos da empresa”… E quanto ao futuro, entende que a “única maneira de capitalizar” a Azores Airlines, é através da entrada de capital privado, acrescentando que “fazendo chegar capital privado neste momento à empresa é determinante para a sua sobrevivência”… Pois é! Não é só a Azores Airlines que precisa de capital fresco para sobreviver mas com dinheiro privado,… A minha comadre Angélica diz que… o melhor caminho que a minha rica Secretária Regional tem de fazer é um roadshow como foi feito há muitos anos quando o BCA foi posto à venda… para saber se havia compradores para o dito Banco Comercial dos Açores em 1995. Agora, se não houver interessados,… o melhor talvez, é tentar falar com o antigo Presidente da TAP,… o empresário David Neeleman, que tem grande experiência no negócio da aviação… e sabe como se ganha dinheiro sem trabalhar muito… tal como fez na TAP, comprando a maioria do capital social por uma pechincha em 2012, e depois levantou voo em 2020 levando consigo os lucros dos negócios que realizou… Nos Açores, a experiência feita com a privatização do BCA deu no que deu e perdeu-se uma instituição… que era importante para a economia, tudo isso porque foram atrás de um “ricaço” vindo de África e que soube “vender gato por lebre”…. A sede de dinheiro privado para a SATA… pode, de repente, tornar-se no fel que pode matar… em vez de salvar!
Ricos! E já que falamos de turismo, vejo também um deslumbro por causa dos 3,8 milhões de dormidas registadas em 2023, assim como a receita calculada de 158 milhões de euros para a hotelaria. Eu sou uma mulher previdente e o que me parece é que numa Região com as características da nossa, é preciso não embandeirarmos em arco com tantos visitantes e pelo dinheiro que cá deixam … porque falta fazer o cálculo dos custos que são gerados pela população flutuante de 3,8 milhões de visitantes… Além disso, é preciso ter em conta que o turismo é uma actividade que depende da procura e dos destinos que estão na moda… Isto para dizer que precisamos de turismo, mas precisamos de outras alavancas para fazer progredir a economia… e esse impulso tem de partir dos empresários, mas com políticas que só compete ao Governo Regional…

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