Foram atribuídos os prémios, individuais e colectivos, relativamente ao Campeonato dos Açores 2023/2024. A equipa do Clube Operário Desportivo venceu todos os troféus colectivos e no que toca aos troféus individuais, apenas um, o de jogador totalista, não foi para a equipa da Lagoa. Foram entregues prémios relativos à defesa menos batida, fair-play, melhor jogador, jogador totalista, guarda-redes menos batido, jogador revelação, melhor treinador, melhor marcador e melhor ataque. Diogo Medeiros foi o atleta mais galardoado, recebendo três distinções.
Jogador totalista
Critérios para ser o jogador totalista: será o vencedor aquele que disputar todos os 18 encontros, na totalidade, do campeonato. Caso não haja nenhum jogador a completar todos os jogos do campeonato, vencerá o que tiver mais tempo de utilização. Em caso de empate vencerá o jogador que: obteve melhor classificação no troféu fair-play, for da equipa melhor posicionada no campeonato ou que for mais jovem.
Para efeitos de tempo, é considerado todo o tempo que o jogador participar, mesmo o tempo de compensação. A contagem de tempo é baseada no registo dos árbitros ao serviço dos respectivos jogos.
O vencedor foi Simão Silveira do JD Lajense com 1607 minutos de jogo, seguido de Fernando Junior do VC Pico da Pedra com 1597 minutos e de Luís Costa do FC Urzelinense com 1590 minutos. Todos estes jogadores jogaram em todos os encontros do campeonato.
Guarda-redes menos batido
Critérios para ser o guarda-redes menos batido: ter a melhor média de golos sofridos. De salientar que para estar apto a este troféu, um guarda-redes terá de disputar no mínimo 1170 minutos, o equivalente a 13 jogos. Em caso de empate, será eleito o guarda-redes menos batido aquele: que tiver mais jogos completos sem sofrer golos, que tiver melhor índice no troféu fair-play, que for da equipa pior classificada no campeonato ou o que for mais jovem de idade.
O vencedor foi Hugo Viveiros do Clube Operário Desportivo que sofreu sete golos, seguido de Simão Silveira do JD Lajense com 15 golos sofridos e Gonçalo Toste que sofreu 14 golos. Simão Silveira fica em segundo apesar de ter sofrido mais um golo porque a média de golos sofridos por minutos jogados é menor do que a de Gonçalo Toste.
Equipa com melhor fair-play
Critérios para ser a equipa com melhor fair-play: ser a equipa que obtiver menos pontos tendo em consideração aspectos sobre os jogadores e treinadores.
Aos jogadores: cada cartão amarelo vale um ponto, ser admoestado com duplo amarelo e respectivo vermelho vale dois pontos, receber cartão vermelho directo vale três pontos, se receber um cartão amarelo e depois receber um cartão vermelho directo vale quatro pontos. Cada jogo de suspensão recebido, em caso de expulsão, vale um ponto.
Aos treinadores: cada admoestação vale dois pontos, se for expulso directamente vale três pontos, se for admoestado e depois expulso vale cinco pontos. Cada dia de suspensão que receber, em caso de expulsão, vale um ponto.
O vencedor foi a equipa do C. Operário D. que contabilizou 48 pontos. Em segundo lugar ficou a equipa do SC Guadalupe com 69 pontos e em terceiro o JD Lajense com 72 pontos.
Melhor jogador do campeonato
Critérios para ser o jogador do campeonato: ser o jogador com mais votos dos treinadores principais e dos capitães das equipas participantes no campeonato. Em caso de igualdade entre dois, ou mais jogadores, vencerá o jogador que: tiver um melhor índice no troféu fair-play, for da equipa pior classificada no campeonato ou aquele que for mais jovem de idade.
O vencedor foi Diogo Medeiros do C. Operário D., seguido do seu companheiro de equipa Daniel Sousa e de Daniel Robertson, do SC Praiense – Futebol SAD.
Melhor Treinador
Critérios para ser o melhor treinador: ser o treinador com mais votos dos treinadores principais e dos capitães das equipas participantes no campeonato e estar inscrito na ficha dos jogos como treinador principal. Em caso de empate, vence o treinador que estiver melhor colocado no troféu fair-play e o ultimo critério é ser treinador da equipa melhor classificada no campeonato.
O vencedor foi Bruno Vieira do C. Operário D., seguido de João Cruz do JD Lajense e em terceiro lugar ficaram empatados Ernesto Sousa e Francisco Faria, do V.C. Pico da Pedra e S.C. Angrense respectivamente.
Jogador Revelação
Critérios para ser o jogador revelação: ser o jogador mais votado no fim do campeonato pelos capitães e treinadores das equipas participantes no campeonato, terá de ser do escalão sub 21 e não pode ter ganho o troféu em anos anteriores. Em caso de igualdade de votos entre dois, ou mais jogadores, será vencedor o jogador: que tem menos épocas de participação nos seniores, que tiver melhor índice no troféu fair-play, que pertencer à equipa pior classificada no campeonato ou que for mais novo.
O vencedor foi Diogo Medeiros do C. Operário D., seguido de Henrique Sousa do V.C Pico da Pedra e de Diogo Santos do F.C. Urzelinense.
A defesa menos batida do campeonato foi a defesa do C. Operário D., com 9 golos sofridos; seguido da defesa do JP Lajense com 16 golos sofridos e do SC Praiense que sofreu 18 golos.
O melhor ataque foi, também, do Clube Operário Desportivo com 44 golos marcados, seguido do Juventude Desportiva Lajense com 32 e do Sporting Clube Angrense com 29.
O melhor marcador do campeonato foi Diogo Medeiros, do Operário, com 13 golos marcados. Em segundo lugar ficaram três jogadores, todos com 8 golos marcados: Dário Simão, do Angrense; Henrique Sousa, do Pico da Pedra e Modou Jarju, do Operário.