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Trabalhadoras da Cofaco fazem manifestação hoje em frente ao Palácio de Santana em defesa de aumento salarial e redução semanal das horas de trabalho

As trabalhadoras da Cofaco estão em greve a semana inteira e vão realizar uma manifestação esta manhã, entre as 10h00 e as 12h00, em frente ao Palácio de Santana, em Ponta Delgada, com o SITACEHTT (Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias Transformadoras, Alimentação, Bebidas e Similares, Comércio, Escritórios e Serviços, Hotelaria e Turismo dos Açores). As trabalhadoras da Cofaco pedem uma reivindicação de horário semanal de 35 horas, a progressão de carreira, aumento salarial e horários que permitam conciliar a vida profissional com a vida social.Em declarações ao Correio dos Açores, Vítor Silva, da União dos Sindicatos de Angra do Heroísmo, afirma que as trabalhadoras da Cofaco estão em greve todas as Segundas-feiras e Sextas-feiras até Agosto e que 85% das trabalhadoras deste grupo recebem o salário mínimo. Este acordo, segundo Vítor Silva, iria beneficiar, especialmente, os 15% dos trabalhadores da empresa que recebem acima do vencimento mínimo.Vítor Silva refere que “as trabalhadoras da Cofaco são um exemplo regional e até nacional por defenderem os seus direitos e interesses no exercício laboral” e afirma que são “um exemplo para os outros trabalhadores do sector privado”.O horário laboral das trabalhadoras da Cofaco situa-se, neste momento, nas 40 horas semanais. O coordenador da União dos Sindicatos de Angra do Heroísmo acredita que “os Açores têm todas as possibilidades para implementar as 35 horas semanais de trabalho”. O coordenador da União dos Sindicatos de Angra do Heroísmo afirma ainda que os dois grandes problemas que causam a falta de mão-de-obra são os horários desregulados e os baixos rendimentos. “As pessoas não são máquinas”,diz.Quanto a estes baixos rendimentos, de acordo com Vítor Silva, “acontecem cada vez mais aos trabalhadores nos Açores”, afirmando ainda que as pessoas estão “a envelhecer e a empobrecer” e isso irá “prejudicar as pessoas que recebem o ordenado mínimo no momento em que se reformarem”.A última manifestação das trabalhadoras da Cofaco ocorreu no dia 29 de Janeiro de 2024. Já a 13 de Abril de 2023 as trabalhadoras da Cofaco de então manifestaram-se também em defesa de melhores condições de trabalho. F. T.

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