O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) vai mover acções contra o Estado por falta de condições dignas de trabalho. A decisão foi revelada ontem, na conferência de imprensa convocada pela estrutura sindical que denunciou, com exemplos, o estado de profunda degradação, perigo e insalubridade das instalações em que trabalham os funcionários na Conservatória da Ribeira Grande e também dos Registos Centrais, na Rua Rodrigo da Fonseca, em Lisboa. Considerando que os trabalhadores dos Registos e do Notariado estão “sem condições dignas de segurança e higiene no trabalho”, o Presidente do STRN, Arménio Maximino, expôs fotografias que atestam as condições destas instalações.
O STRN deu conta também de que deram entrada nos tribunais administrativos duas acções contra o Instituto do Registos e Notariado, tutelado pelo Ministério da Justiça, para exigir o mínimo de dignidade de condições de trabalho e segurança naqueles locais, após vários relatórios da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e de entidades sanitárias e de saúde terem alertado para a situação que coloca em perigo os funcionários que lá trabalham.