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Populismo concretizado, caos gerado e iliberalismo Alcançado!

Objectivo último?
Nova tirania reinventada e ditadura manipuladora ressuscitada!
Ordem autoritária fermentada.
Estado Social fragilizado. Duma Europa Unida polarizada. Surgida das cinzas deixadas por uma guerra fratricida. Decorridos 80 anos.
Manipulação e disfarce potenciados.
Itália de Meloni é exemplo.
As democracias do dito Ocidente têm de estar atentas aos novos desafios colocados pelos autocratas existentes.
Tudo é muito diverso do que acontecia durante a guerra fria.
Os ditadores de hoje denominados de manipuladores não têm uma ideologia.
Fingem adoptar a Democracia. São cínicos e hipócritas. Mais perigosos.
Ainda existe quem duvide da interferência de Putin nas eleições nos Estados Unidos em 2016, que levou Trump à Casa Branca.
Há quem defenda que tem vindo a intervir nas eleições para o Parlamento Europeu (PE).
Uma certeza aconteceu, a confiança dos americanos no seu sistema saiu abalada.
Nunca a sociedade norte – americana se encontrou tão polarizada.
Outra táctica fundamental e explorada é a corrupção.
De forma simulada os ditadores da manipulação compram ou subornam as elites.
Não só nos próprios países como fora. A desinformação é a arma preferida.
Mobilizam aliados no baixo mundo da política e das empresas.
Objectivo primeiro, criar condições para chantagear.
Resultado desta tramóia, financiada pelos autocratas, é a desacreditação das elites ocidentais.
Ao contrário dos ditadores do passado, como Estaline, que engendrou um quadro estável de parceiros, mas baseado na mesma ideologia.
Os de hoje, como Putin ou Erdogan, podem colaborar um com o outro, mas termina quando surgem novas oportunidades de realinhamento.
Nos tempos actuais tem sobressaído no seio da União Europeia, a postura da chefe do governo italiano Giorgia Meloni, exemplo acabado duma atrevida duplicidade.
Admiradora de Mussolini e defensora do lema “Deus, Pátria e Família”.
Intitulada de conservadora e populista.
Tem procurado moderar a sua intervenção politica externa, nomeadamente em relação à União Europeia e à Ucrânia.
Internamente tem assumido posições repressivas e intimidatórias.
Procurando instrumentalizar os meios de comunicação social, interferindo nas instituições culturais, dificultando o acesso à interrupção voluntária da gravidez, perseguindo os requerentes de asilo, em suma seguindo a velha cartilha neo facista de “reescrever a história para moldar o futuro”.
Contudo tornou-se a personalidade política mais popular entre os italianos, com uma taxa de aprovação superior aos 40 %.
Segundo as últimas sondagens o partido de Meloni – Fratelli d’Italia (FDI), poderá vir a triplicar o número de eurodeputados, nas próximas eleições para o PE.
Meloni já confidenciou pretender vir a liderar a ala conservadora e nacionalista.
Está a ser realista e pragmática, uma vez que a Itália, terceira economia da U. E., está a receber quase 200 mil milhões de euros à conta do Plano de Recuperação e Resiliência.
Já ninguém se atreve a compará-la com Matteo Salvini, fervoroso putinista e lider da Liga, partido da extrema direita italiana.
Será que Meloni mudou assim tanto?
Ou será que continua igual a si mesma, fã de Mussolini?
Ou fará o percurso inverso deste seu ídolo?
Como se sabe, Benito Mussolini, foi militante do Partido Socialista italiano, afastando-se em 1921, para fundar o Partido Fascista Italiano.
Os opositores de Meloni realçam que está a ser uma grande “actriz” e que tudo fará para deter o poder.
Nesse sentido, procurará, tal como fez Orbán, mudar a Constituição, criando as condições para se perpetuar no poder.
Será que em Portugal os populistas da extrema direita farão o mesmo?
Ou, pelo contrário, continuarão a estar interessados em espalhar o caos, para dessa forma se afirmarem como alternativa para “salvar a Pátria”?
Não hesitando em utilizar a mentira e a propor soluções fáceis para problemas complexos.
Constata-se que algumas correntes políticas moderadas, deixaram de se indignar com comportamentos inaceitáveis, e até já passaram a achar normal.
Alguns analistas políticos têm chegado a afirmar que os partidos da Democracia, não devem fazer acordos entre si, porque isso seria favorecer a extrema direita populista.
É oportuno salientar que nos últimos trinta anos, os ditadores da manipulação conseguiram passar despercebidos pelo facto de simularem a democracia.
Os países democráticos e liberais tardararm a reconhecer esta estratégia. Deveriam ter rastreado muito melhor os laços muitas vezes encobertos que ligavam os seus países ao mundo autoritário.
Como se sabe os ditadores lavam dinheiro, roubam segredos industriais, corrompem políticos, entram nos computadores do Estado e até semeiam propaganda nas redes sociais.
Têm sido estas, uma das formas, entre outras, que os novos ditadores da manipulação têm feito o seu caminho de sucesso.

António Benjamim
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