Meus Queridos! Com as eleições para o Parlamento Europeu à porta, lá chegou a Justiça para investigar matéria que devia ter sido investigada há muitos meses, ou seja, quando ainda estava em funções o anterior Governo, e quando foi colocado na fogueira do processo,… o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que teve, segundo se conta na comunicação social, de cortar relações com o filho que vive no Brasil e vem de quando em vez a Portugal… uma das quais, segundo é do domínio publico, conta-se que tenha “metido” uma cunha para apressar o tratamento das ditas gémeas com dupla nacionalidade, portuguesa e brasileira, que vieram a Portugal, repara-se, em 2019, para receberem o tal tratamento descrito como o mais caro do mundo e que está no mercado nacional desde 2021, e já foi aplicado já noutros casos em Portugal. Segundo se ouviu nas notícias, há uma Comissão de Inquérito sobre o caso a decorrer na Assembleia da República, e até há três dias, e passados largos meses sobre as denuncias do caso, a Justiça não teve tempo para investigar e constituir como arguido na altura o Secretário de Estado da Saúde, o médico Lacerda Sales, que agora foi alvo de buscas, certamente para saber-se se ele guardava em casa algum documento, ou o resto do medicamento que foi aplicado às gémeas… Entretanto, as buscas no Hospital de Santa Maria, à falta de matéria que parece não ter sido encontrada pela PJ… os investigadores resolveram então constituir como arguido, no caso das gémeas luso-brasileiras, o ex-Director Clínico do Hospital… com base no facto de estar em causa o acesso irregular a um tratamento no Serviço Nacional de Saúde. Isto é, quem vai passar a determinar se os hospitais devem ou não aplicar o tratamento X ou Z… vai passar a ser a Justiça… É caso para perguntar quem põe ordem na casa? E já agora, era bom saber porque é que a Procuradoria-geral da República escolhe períodos eleitorais para fazer o que podia ter sido feito há um ano atrás? Assim vai o país assim como quem o governa… São sinais negros dos tempos que se aproximam!
Meus Queridos! O XIII Governo tomou posse em 4 de Março de 2024, mas depois da posse andou “manco” relativamente à composição dos Directores Regionais assim como dos gestores de empresas e institutos públicos… Mas, segundo me contou a minha sobrinha neta, que sabe muito dessas coisas das finanças e da economia, disse-me que depois da aprovação do Plano e Orçamento para 2024, ele deve ainda andar pelos gabinetes da Assembleia Regional, e certamente do Representante da República, para a última revisão, e por isso ainda não aconteceu o passo final que é a publicação no Diário da República para então entrar em vigor o tão aguardado Plano e Orçamento que tem paralisado parte do sector económico que aguarda pagamentos pendentes no Governo para que as empresas paguem também aos seus fornecedores e sobretudo às Finanças, que não são muito tolerantes quanto aos prazos de pagamento dos impostos. O mesmo se passa com o sector agrícola, tendo o Presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita, durante o XX concurso Micaelense da Raça Holsteín Frísia, pedido o pagamento rápido dos apoios aos agricultores que estão a aguardar o Orçamento para 2024. Este concurso, que decorre neste fim-de-semana em Santana, é uma mostra importante da lavoura açoreana e o saber de Jorge Rita relativamente ao sector que dirige como Presidente da Associação Agrícola dos Açores, merece um repenicado beijinho pela trabalho que tem desenvolvido enquanto Presidente da Associação Agrícola de São Miguel e dos Açores.
Ricos! Não sou mulher de me meter em aventuras, mas sei apreciar as aventuras dos outros e as consequências que elas representam para o meio ambiente que está sempre à cabeça dos discursos, mas por outro lado parece alheado de quem usa e abusa dele, no caso de quem usa o espaço, lançado foguetões que custam rios de dinheiro, além da poluição que certamente resulta de todos os equipamentos que andam dispersos no espaço… Ainda agora foi noticiado que continua a crescer o número de empresas privadas que irão participar na corrida aeroespacial . Desta vez, coube a sorte à Boeing, que foi colocar astronautas no espaço com o propósito de fazer concorrência à Space-X….que tem sido até ao presente o grande transportador de astronautas para o espaço. De acordo com a descrição pública, o projecto da Boeig é um projecto que a própria NASA está a financiar e que pretende desse modo competir com a Space -X, que desde o ano de 2020 é que assegura o transporte das tripulações de astronautas entre a Terra e a Estação Espacial Internacional EEI. Trata-se de abrir as portas à concorrência neste importante segmente… que é do interesse da própria NASA, porque nas condições actuais, está inteiramente dependente da empresa do bilionário “lunático” Elon Musk… Mas, a razão do meu recadinho tem dois fundamentos, sendo o primeiro pela repulsa que tem origem na inexistência de controlo quanto ao lixo que é produzido por tudo quanto fica a pairar no espaço, devido à presença humana e a tudo o que lá deixam, o segundo prende-se com o custo que representa transformar o espaço numa zona turística para milionários que estão já registados para passarem umas horas ou uns dias no espaço, enquanto na terra há gente a morrer de fome todos os dias, quando o excedente desses milionários devia ser cobrado para ajudar quem precisa… e no fim deste recadinho gostava que alguém ligado ao estudo ambiental, me dissesse qual é o impacto que a exploração turística do espaço vai representar para o meio ambiente… Quem pergunta não ofende, porque o que ofende é apregoar-se a defesa do ambiente e deixar que cada um use o ambiente como quer e pode… Tenham dó!
Meus Queridos! A propósito do uso do espaço aéreo, fiquei menente com as apostas feitas pela Azores Airlines para transformar o Aeroporto João Paulo II num grande hub, traçando rotas para vários pontos, sem que se conheça os custos dessas operações e os benefícios que elas representam para a Companhia Aérea dos Açores… Além disso, quem frequenta o aeroporto de Ponta Delgada sabe que o movimento de aviões e de passageiros está a tornar-se num suplício, à semelhança do que se passa no aeroporto de Lisboa, que está a transbordar porque as estruturas não comportam o movimento que ele gera…. Há um ano e pico, o Presidente da ANA anunciou, na visita que fez aos Açores, que a empresa ia aumentar a estrutura da aerogare e creio que o acréscimo da zona de estacionamento das aeronaves e descarga… Acontece que tudo continua na mesma, e agora com mais voos e com mais passageiros… Ricos! Se não houver uma forma de resolver os estrangulamentos do aeroporto, assim como os problemas que têm acontecido com a frota aérea do Grupo SATA, como é que se apregoa a transformação do aeroporto de Ponta Delgada numa importante hub? Já não bastava o problema que está em cima da mesa em discussão para a fixação do novo valor a atribuir aos passageiros dos Açores, ao abrigo do serviço de mobilidade aérea, ao que temos de juntar a falta de condições da frota da que compõe a Azores Airlines para cumprir os compromissos das rotas que decidiu implementar e das que tem responsabilidade de fazer…. Costuma dizer-se que parece muita parra e pouca uva… enquanto o Governo, que é o accionista único, vai lançando “foguetes “ para o ar esquecendo que já devia ter formatado o novo modelo de gestão da companhia e encontrado gestores à altura das responsabilidades da empresa… depois queixem-se quanto aos prejuízos que vão nascendo e que colocam em risco o futuro do transporte aéreo numa Região que não pode prescindir dele para entrar e sair das ilhas!
Ricos! E por falar em questões ligadas à aviação e a quem gere os aeroportos em Portugal depois da privatização… que continua a dar que falar quanto à forma e ao conteúdo do contrato celebrado ente o Governo da República liderado por Passos Coelho e a Vinci Airports para a cedência da ANA, no tempo da Troika, vem agora a empresa… que tem ganho milhões e milhões de euros de lucro com a compra que fizeram há 9 anos “em tempo de agonia”, intentar um processo contra o Estado Português para que a Vinci Airports seja ressarcida dos prejuízos causados nos dois anos da Troika em que a ANA teve prejuízos…. E Essa? É preciso ter lata para pedir uma indemnização de uma pandemia que tocou a todos, excepto às empresas farmacêuticas que venderam milhões de doses de vacina e que ganharam muito dinheiro exactamente por isso, e felizmente algumas já deixaram de fabricar o produto… Tenham dó!