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Preparação para a instalação do hospital modular no heliporto do HDES vão custar pelo menos dois milhões de euros

O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, anunciou, ontem, em Ponta Delgada, que a preparação do terreno para o hospital modular na zona do heliporto do hospital de Ponta Delgada vai custar, pelo menos, 2 milhões de euros. “Nós temos aqui, no que diz respeito à terraplanagem, a expectativa é que isso possa rondar os 2 milhões de euros para garantir a capacitação de receber os contentores e que, no mês de Julho, estejam em condições de começar a ser instalados os contentores”, afirmou.
Acompanhado pela Secretária Regional da Saúde e da Segurança Social, Mónica Seidi, o líder do Governo da Região, José Manuel Bolieiro, avisou que ainda não há qualquer previsão sobre o valor total do investimento que será feito no hospital modular e referiu que o objectivo é de tornar o hospital de Ponta Delgada num “hospital de referência no país”.
“No fim, fazemos as contas, porque isto não está feito em função do Orçamento, está preparado com o compromisso do Governo da República em função da capacitação, não só da recuperação da existência como também aproveitar esta oportunidade para reforçar as capacidades e de tornar o Hospital Divino Espírito Santo num hospital de referência no país e como hospital de fim de linha do Serviço Regional de Saúde, com uma maior diferenciação do que aquela tem actualmente”, realçou aos jornalistas
O líder do Executivo dos Açores disse ainda que a expectativa do Governo é que os contentores chegam no final do mês de Julho e pretende ter os serviços já a partir de Agosto, o que seria “essencial e prioritário”. Os serviços a instalar incluem: serviço de urgência, valência de internamento, bloco operatório e unidade de cuidados intensivos.
O Presidente do Governo fez ainda um apelo para que os residentes e visitantes da ilha de São Miguel continuem a procurar sempre, em primeiro lugar, os seus Centros de Saúde e as linhas de atendimento telefónico.
“As pessoas que queiram recorrer à urgência, avaliem com justiça para serem atendidos mais depressa se a sua urgência é grave ou não. Caso não seja grave, recorram aos Serviços de Atendimento Urgente (SAU) para serem tratados mais depressa. E é isto que estamos a fazer, libertando a urgência grave na urgência hospitalar. E isto é uma vantagem para todos e desde logo para os doentes”, explicou.
José Manuel Bolieiro agradeceu e gratificou todos os profissionais de saúde pelo trabalho realizado após o incêndio no Hospital Dívino Espírito Santo, no dia 4 de Maio.
“Deixo um comovido agradecimento ao esforço de todos, porque eu sei e sou o primeiro a reconhecer o extremo cansaço de todos. Sei que a preocupação que têm com os doentes tem levado a que os profissionais todos não tenham sequer pensado em descanso e a verdade é que começa a chegar à exaustão. Aquilo que lhes peço é a continuidade deste esforço, dosear o tempo do merecido descanso para recuperação, mas também a contínua dedicação. Estamos todos a fazer para que a normalidade regresse ao mais depressa possível”, saudou.
No final do mês de Junho, será possível reabrir a ala nascente do HDES, com unidades de internamento com cerca de 180 camas, que irão absorver os doentes e disponibilidades de internamento actualmente instaladas no Posto Médico Avançado da Cruz Vermelha Portuguesa, no Pavilhão Municipal Carlos Silveira, em Ponta Delgada.
Continua suspensa toda a actividade clínica no HDES, salvo alguns serviços: os hospitais de dia de Oncologia e Hemodiálise retomaram a actividade assistencial aos seus doentes, o serviço de Medicina Física e Reabilitação, bem como a Psiquiatria e a Pneumologia, já retomaram a actividade assistencial, todas as especialidades do ambulatório (consulta externa) retomaram a sua actividade programada, com excepção da Pediatria, que continua com limitações e a funcionar fora do edifício do HDES, na Unidade de Saúde da ilha de São Miguel (USISM), e o serviço de Imagiologia retomou a sua actividade a 11 de Junho.
Todo o edifício já possui energia elétrica com as redundâncias necessárias, através da instalação de diversos postos de transformação.

Filipe Torres

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